Análise
O departamento jurídico do Grêmio se reuniu na noite da última segunda-feira e enviará nesta terça um recurso à Conmebol, após o Tribunal Disciplinar da entidade punir o técnico Vanderlei Luxemburgo, o auxiliar Emerson da Rosa e o zagueiro Douglas Grolli, em razão dos incidentes ocorridos após o duelo contra o Huachipato, no último dia 18.
A intenção do clube é conseguir um efeito suspensivo para que o trio tenha condições de participar do jogo desta quarta, o primeiro contra o Independiente Santa Fe (COL), na Arena, pelas oitavas de final da Libertadores. Caso não seja possível, o departamento jurídico tentará uma redução das penas impostas.
- É uma decisão que pode se dizer que foi proferida em primeira instância e há uma segunda instância a qual se pode recorrer. Vamos adotar todas as medidas possíveis e necessárias para a reversão destas punições que nos parecem absolutamente desproporcionais pelo que foi visto no Chile - disse Thiago Brunetto, diretor jurídico do clube.
Luxemburgo, que, caso a punição seja mantida, só voltaria a comandar o Grêmio na Libertadores em uma eventual fnal, foi comedido ao comentar o caso em sua entrevista coletiva após o treino de segunda.
- Quem estava lá viu que a única coisa que fiz foi sair da confusão e tentar chegar ao vestiário. Ao meu ver foi totalmente injusta. Foi uma análise superficial. A provocação partiu deles. Mas se a Conmebol entendeu assim, só temos que lamentar. Não adianta nada sair xingando todo mundo - disse o treinador.
Caso o Grêmio não consiga um efeito suspensivo para o trio, o ex-lateral-esquerdo e zagueiro Roger Machado, o outro auxiliar de Luxa, é quem comandará o Tricolor nesta quarta.