O governo federal vai disponilizar os 10,6 mil policiais que compõem a Força Nacional para ajudar na contenção de protestos durante a Copa do Mundo. Os 12 estados que receberão jogos da Copa finalizam seus planos de segurança e podem requerer a presença da Força Nacional, caso seja necessário.
Em junho, durante a Copa das Confederações e no auge das manifestações populares pelo País, a Fifa e o governo federal fizeram uma reunião de emergência para que a violência não comprometesse a realização do torneio. Na ocasião, o governo se comprometeu em aumentar em 30% o efetivo de segurança pública nos locais oficiais de competição - estádios, hoteis e campos de treinamento. Assim, a Força Nacional foi enviada para cinco das seis sedes - uma vez que a sede de Brasília (DF) só recebeu o jogo inaugural e na ocasião o aumento ainda não fora pedido.
Segundo balanço divulgado pelo Ministério da Justiça, responsável por coordenar as ações de segurança nos grandes eventos, durante a Copa das Confederações 1,2 mil pessoas foram presas por desordem e houve registro de 10 ocorrências de dano, sendo sete de veículos.
A Força Nacional foi criada em 2007 e é formada por policiais militares, policiais civis, bombeiros militares e peritos. A função do órgão é atuar como apoio aos órgãos de segurança federais e estaduais, quando solicitado.