O presidente do Corinthians, Mário Gobbi, afirmou nesta segunda-feira que o Corinthians está preparado para disputar o Mundial de Clubes, em dezembro, no Japão. Mas destacou que o clube não fará do título uma obsessão, como aconteceu com a Libertadores.
"Ganhar ou perder não vai, em hipótese alguma, tirar o ano maravilhoso que o Corinthians teve, único em sua história. E não vai torná-lo maior nem menor", disse, em entrevista no anfiteatro do Parque São Jorge.
Gobbi adota um discurso muito semelhante ao que antecedeu a disputa da Libertadores. Ele tentou tirar das costas do elenco a pressão que existia no clube por nunca ter ganho a competição. "O Corinthians é um gigante, não há o que mexer na sua grandiosidade".
O presidente disse que "ganhar ou perder" o Mundial depende de um "mar de detalhes", mas acredita que o Corinthians disputará o torneio do Japão jogando um futebol à altura do time que venceu a Libertadores.
Segundo ele, o primeiro jogo, a semifinal, será difícil porque será a "estreia", e que o Corinthians não pode entrar em campo já pensando numa possível final contra o Chelsea, da Inglaterra.
O Corinthians estreia no Mundial de Clubes dia 12 de dezembro. O rival do primeiro confronto ainda não está definido. Entre as possibilidades estão um time africano, um da Oceania ou o campeão japonês.
O Al-Ahly, do Egito, e o Espérance, da Tunísia, empataram por 1 a 1 o primeiro jogo da final da Copa dos Campeões Africanos. O jogo da volta será no dia 17. O vencedor deste confronto espera o ganhador de Auckland City, da Nova Zelândia, e o campeão japonês.
A quatro rodadas do fim, o Sanfrecce Hiroshima lidera com 55 pontos, mas está empatado com o Vegalta Sendai, no Japão. É deste cruzamento que sairá o adversário do Corinthians na semifinal. Se avançar, a final será disputada no dia 16, em Yokohama. O Chelsea é o favorito do outro lado da chave para alcançar a decisão.