Fracassou a audiência desta quarta-feira na 1ª Vara Cível da Barra da Tijuca entre posseiros que ocupam parte do terreno comprado pela CBF no bairro e o empresário que negociou a área de 130 mil metros quadrados com a entidade. Desta forma, a CBF continua sem poder iniciar as obras no local para a construção da nova sede administrativa e de um centro de treinamento, que, inicialmente, abrigaria a seleção na Copa do Mundo de 2014.
Os posseiros que montaram casebres ao longo do terreno estariam ligados a milícias locais - grupos de poder paralelo que muitas vezes contam com policiais no comando. Apesar de ciente de que os prazos já se esgotaram para erguer ali a estrutura necessária à seleção no Mundial, a diretoria da CBF, oficialmente, se declara otimista com relação às próximas etapas do caso.
Em nota divulgada nesta quarta em seu site, a entidade manifesta confiança que a juíza Ana Cecília Gomes de Almeida, da 1ª Vara Cível da Barra da Tijuca, "fará com que os invasores cumpram a decisão do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, por eles desrespeitada (de deixar o local)".