Vencer ou perder deixou de ser opção para Fluminense e Ponte Preta e, no jogo deste sábado, nenhuma das opções foi a escolhida. Com um jogo bem movimentado, os gols só saíram na parte final da partida e o empate em 1 a 1 prevaleceu, deixando as duas equipes numa situação nada boa na competição.
Na próxima rodada o Fluminense recebe o Vitória, às 18h30, no Maracanã. A Ponte Preta, por sua vez, vai para a Colombia para enfrentar o Deportivo Pasto, às 22h, pela segunda partida das oitavas de final da Copa Sul-Americana.
MOVIMENTAÇÃO E BONS LANCES MARCARAM A PRIMEIRA ETAPA
A partida começou com muito estudo de ambos os lados, porém com uma pitada a mais de iniciativa pelo lado do Fluminense. Jogando junto com o torcedor, que compareceu em razoável número, a equipe de Vanderlei Luxemburgo chegou pela primeira vez com perigo ao gol da Ponte Preta aos 16 minutos num bom chute de Jean, mas a bola foi para fora.
Após a chegada do Tricolor, a partida ganhou muitos lances de perigo e o gol parecia estar próximo de sair. O Fluminense buscou a pressão, trocou passes no campo da Ponte Preta, chutou para gol, mas sem muita qualidade. Era vísivel o nervosismo dos jogadores por causa da situação atual do clube.
Enquanto, por outro lado, a Ponte Preta ficou na defensiva, buscou o contra-ataque, mas raramente foi efetiva na estratégia em que propôs para a partida. Tanto é que os seus dois lances de maior perigo foram em cobranças de falta de Fellipe Bastos, aos 33 e 40 minutos.
A melhor jogada do Tricolor na primeira etapa também saiu de uma bola parada. Eduardo cobrou o escanteio e Gum cabeceou para o gol. O azar do Fluminense era que o goleiro Roberto estava no lugar certo e na hora certo, fazendo uma belíssima defesa e salvando a Macaca.
O Flu ainda tentou com Biro Biro, que aproveitou a sobra após mais um escanteio cobrado por Eduardo, mas a bola não pegou a tragetória do gol e o placar da primeira etapa não foi alterado.
SUBSTITUIÇÕES MUDAM A HISTÓRIA DO JOGO
Para a segunda etapa, Vanderlei Luxemburgo colocou Igor Julião no lugar de Eduardo, passando Bruno para o meio. Com isso, o Fluminense ganhou em velocidade e entrou no jogo pressionando muito a Ponte Preta. A marcação no campo do adversário surtiu efeito e muitas bolas foram roubadas no setor. Além disso, Diguinho teve uma ótima oportunidade, mas chutou em cima do goleiro do Roberto.
Em resposta ao ímpeto Tricolor, a Ponte Preta conseguiu encaixar o seu primeiro contra-ataque na partida. Régis recebeu em velocidade, carregou até a área e finalizou com muito perigo, mas a bola não foi na direção do gol.
Depois de um ótimo começo de segundo tempo, a falta de paciência do Fluminense e pouca qualidade da equipe da Ponte Preta apareceram e transformaram a partida em um jogo morno, com muitas faltas e poucos lances de perigo.
Até que, aos 19, Adrianinho entrou no lugar de Elias e deu um toque de qualidade na equipe da Ponte Preta. Foi dele o passe para Uendel finalizar com perigo e forçar Diego Cavalieri a fazer boa defesa, aos 21, do segundo tempo. A pressão da equipe paulista não parou por aí! Aos 23, Ratão recebeu de Rildo, mas furou. A bola sobrou para Fellipe Bastos que finalizou para outra grande defesa de Diego Cavalieri.
Após um período sem grandes emoções, as substituíções feitas por Luxemburgo e Jorginho mudaram o jogo e os bons lances voltaram a aparecer. Marcos Júnior, que entrou no segundo tempo, recebeu na entrada da área e chutou com perigo. Roberto deu rebote, mas Biro Biro não aproveitou a oportunidade.
Quis o destino que Rafael Ratão, que entrou ao 13 do segundo tempo, recebesse em velocidade pela esquerda, cortasse pra direita e chutasse forte na trave, nas costas de Diego Cavalieri e parasse dentro do gol Tricolor.
Entretanto, o velho ditado apareceu para a alegria da torcida do Fluminense. "O jogo só acaba quando o árbitro apita" e, enquanto não apitou o fim de jogo, Diego Sacoman foi cortar a bola e acabou fazendo gol contra e dando um ponto para cada equipe.