A derrota do Flamengo para o Palestino, em jogo da Libertadores disputado na noite de terça-feira (7), ampliou a pressão sobre o técnico Tite, que vai reencontrar o Corinthians, um velho conhecido, em situação bastante distinta.
Leia mais:
Vini Jr erra pênalti, e Brasil cede empate para Venezuela
Vinicius Jr vira 'máquina de gerar gols' do Real e lidera ranking europeu
Dudu segue pessimista mesmo com clamor da torcida por vaga no Palmeiras
Filipe Luis diz que foi comunicado do afastamento de Gabigol no Flamengo
O Rubro-Negro tem apenas uma vitória nas últimas seis partidas. O triunfo solitário neste período ocorreu contra o Amazonas, pela Copa do Brasil, por um magro 1 a 0 no Maracanã -o time da Série B, aliás, não derrota um adversário desde o dia 26 de março.
A derrota mais recente fez Tite admitir a "queda de confiança" de seu elenco. O técnico evitou expor apenas um problema e citou o "conjunto" como fator a ser melhorado.
A pressão ganha cada vez mais corpo: o técnico vem recebendo vaias de parte da torcida nas últimas semanas, vê seu ataque falhar (apenas três gols marcados no período em questão) e não encontra soluções em meio a um elenco recheado.
Quem vive situação oposta é o Corinthians, próximo adversário do Flamengo. O time comandado pelo português António Oliveira não perde há quatro jogos e recupera a confiança que, por outro lado, acabou perdida pelos rubro-negros.
Tite vai rever o clube onde é (ou era, para alguns) ídolo. O treinador marcou história no alvinegro com títulos importantes e chegou, inclusive, à seleção brasileira graças ao trabalho realizado em São Paulo.
A relação entre as partes estremeceu justamente em outubro do ano passado, quando o técnico, em alta, deu "vácuo" nos paulistas, que vinham em momento conturbado. Dias depois, ele assinou com os cariocas -descumprindo uma então afirmação de que só comandaria times nacionais em 2024 e alegando "ajuste de datas".
Menos de um ano depois, os papéis se inverteram: Tite e Flamengo, em baixa, encaram um Corinthians em alta. O fator Maracanã, palco da partida, pode servir tanto para uma redenção quanto para a intensificação da crise rubro-negra.