A Fomento Paraná ainda não tem o dinheiro necessário para repassar como empréstimo ao Atlético Paranaense para que a obra da Arena da Baixada siga em ritmo acelerado e não traga mais problemas para Curitiba. Um financiamento de R$ 250 milhões foi solicitado ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), de onde viria a verba para o estádio continuar com as obras a partir de março. Porém, segundo a Fomento, o banco ainda não liberou o financiamento.
O Atlético-PR pede R$ 65 milhões para que a obra seja concluída. Em janeiro deste ano, o clube recebeu cerca de R$ 39 milhões, o que possibilitou a aceleração nos trabalhos e recolocou Curitiba como uma das 12 cidades-sedes da Copa do Mundo de 2014. A Fifa havia dado um ultimato à capital para que o estádio mostrasse evolução na obra e que garantisse que a entrega seria feita antes do mundial.
No dia 18 de fevereiro, quando a entidade internacional confirmou que Curitiba permaneceria como cidade-sede do mundial, a Fomento Paraná informou que trabalhava em diversas frentes para garantir a verba para o estádio. Entretanto, a verba para a construção seria suficiente apenas para que o estádio mantivesse as obras até o início do mês de março.
Por meio da assessoria de imprensa, a Fomento Paraná confirma que ainda procura outras fontes de financiamento para conseguir a verba necessária para a Arena da Baixada, porém não diz de onde viria o dinheiro necessário caso do BNDES não libere a verba a tempo. Antes do carnaval, segundo a autarquia, houve liberação de mais R$ 6,5 mi para o Atlético-PR, última parcela que faltava do financiamento de R$ 131 mi que o banco já havia liberado ao clube.
O Atlético-PR não confirmou até qual dia do mês de março o dinheiro poderia manter as obras no estádio. O BNDES infromou que o procedimento para liberar a verba de qualquer financiamento passa por quatro fases: consulta, enquandramento, análise e aprovação pela diretoria. No caso da solicitação do governo do Estado, o financiamento ainda está na primeira fase e não há previsão para liberar a verba.