Passada a frustração da derrota por 3 a 1 para o Botafogo, domingo, o Vasco muda a sintonia e se preocupa com missão mais importante e que pode definir o primeiro semestre do clube. A equipe recebe o Libertad-PAR, quarta, em São Januário, em partida capital para as pretensões vascaínas na Libertadores. Em segundo lugar no Grupo 5, com quatro pontos, três atrás dos paraguaios, uma derrota seria desastrosa.
Além da pressão pela vitória, os jogadores cruzmaltinos ainda têm como motivação extra o empate no jogo da semana passada, em Assunção, quando se acharam vitimados pela arbitragem e pela violência dos anfitriões. A promessa é de gana redobrada.
"Durante os 90 minutos temos que jogar futebol, porque precisamos da vitória custe o que custar. Eles podem tentar mexer com a nossa cabeça, porque sabem que somos superiores. Se eles quiserem confusão, depois do jogo tem confusão", alertou Felipe, poupado do clássico com o Botafogo e que aguarda definição sobre sua escalação entre os titulares.
A dúvida existe pois Juninho Pernambucano, que atuou contra o Botafogo, também deve ser liberado. Na semana passada, o meia de 37 anos sequer viajou a Assunção, o que motivou críticas ao técnico Cristóvão Borges.
"Vamos ver como será a recuperação. Fazemos avaliações individuais do Juninho. Mas a condição física dele é muito boa e não tenho dúvidas de que estará em condições de jogar na quarta (amanhã)", antecipou Borges.