Os dois últimos campeões mundiais do futebol brasileiro vão trabalhar juntos na seleção. Para o pentacampeão Luiz Felipe Scolari, contratado pela CBF para substituir o técnico Mano Menezes, será um prazer e um privilégio formar essa nova parceria com o tetracampeão Carlos Alberto Parreira, que assumirá a função de coordenador.
Durante a entrevista coletiva nesta quinta-feira, no Rio, quando a contratação dos dois foi anunciada oficialmente, Felipão tratou de exaltar a parceria com Parreira, dizendo que o novo coordenador da seleção lhe dará um apoio fundamental para exercer seu trabalho como técnico. E minimizou eventuais diferenças de estilo entre eles.
"Muitas vezes quando a gente tem alguém do lado em que possamos nos apoiar, podemos experimentar uma ideia que em outras oportunidades ficaria receoso. Com ele, poderemos analisar uma coisa diferente. Com seu aval, a situação vai ficar mais tranquila. Os estilos vão se fundir e serão adaptados de forma muito legal", afirmou Felipão.
Com a experiência de ter sido um técnico vitorioso no passado, Parreira explicou qual será seu papel como coordenador. "Vamos trocar ideias, conceitos e é claro que vou me sentir útil na medida em que possa auxiliar, dar incentivos, discutir nossos pontos de vista diferentes. A decisão final sempre caberá ao treinador", avisou.
Agora, depois da definição dos dois principais nomes, começa a formação da nova comissão técnica da seleção. Felipão já adiantou os primeiros escolhidos: o auxiliar Flávio "Murtosa" Teixeira, com quem trabalha quase a carreira inteira, e o preparador físico Paulo Paixão. Também adiantou que gostaria de contar novamente com a psicóloga Regina Brandão.
"O Murtosa também volta. É meu auxiliar numero 1. Está sempre comigo. Os outros nomes a gente vai discutir ainda. Murtosa já está incluído no pacote", anunciou Felipão, ressaltando que o nome de Paulo Paixão é uma "unanimidade" entre ele e Parreira. "Temos tempo para resolver essa situação (da comissão técnica)", completou o coordenador.