O ex-goleiro do Corinthians, Johnny Herrera, foi preso na madrugada desta segunda-feira, em Santiago, acusado de dirigir embriagado. O jogador, atualmente na Universidad de Chile, já foi colocado em liberdade e negou a acusação, que volta a colocá-lo no centro de uma polêmica.
Em 2009, ele atropelou e matou uma jovem de 22 anos, arrastada por seu veículo por cerca de 300 metros. Na ocasião, Herrera, que dirigia em alta velocidade, provou que não estava embriagado, ainda que tivesse 0,46 grama de álcool por litro de sangue, pouco abaixo do limite permitido. Como ela atravessava a rua com o farol fechado, o goleiro foi apenas condenado a pagar uma indenização à família da vítima.
Desta vez os exames de sangue apontaram, de acordo com o jornal chileno Nácion, que Herrera dirigia seu carro com 1,6 gramas de álcool por litro de sangue, o que configura embriaguez - no Brasil o limite permitido por lei para dirigir é com até 0,5 gramas por litro de sangue.
Liberado depois de passar cinco horas na prisão, Herrera negou que estivesse bêbado. "Só bebi um pouco, comemorando com meus amigos, e nada mais. Estava saindo do bar, peguei o carro no estacionamento e já havia uma blitz na sequência", explicou ele, que agora pode ser condenado a dois anos de detenção.