Como o Corinthians já está garantindo na Libertadores do ano que vem, pensa apenas no Mundial e já não corre mais risco de cair para a Série B, o placar do jogo deste sábado, contra o Bahia, não muda nada para o clube alvinegro. Já para os baianos a vitória é fundamental para se afastar da zona de rebaixamento, uma vez que o time é o 16.º colocado.
A vitória baiana também seria um péssimo resultado para o Palmeiras, arquirrival do Corinthians, que usa o Bahia como parâmetro para medir a sua distância para deixar a zona de rebaixamento. Por isso, a possibilidade de o time alvinegro "facilitar" a vida do adversário deste sábado está na boca do torcedor. Os jogadores, porém, negam essa possibilidade.
Para não entrar nessa discussão, Tite sequer apareceu para conceder a tradicional entrevista coletiva de sexta-feira. Falaram os estrangeiros Martínez e Guerrero e ambos, que pouco conhecem da rivalidade entre Corinthians e Palmeiras, se mostraram contra a possibilidade de entrega.
"Na Argentina, isso nunca aconteceu, mesmo com Boca e River, todos pensam em ganhar. Não podemos entregar em entregar o jogo. Sempre penso em ganhar e fazer o melhor para o Corinthians. Não penso em ajudar ou não p Palmeiras, penso no Corinthians", disse o argentino Martínez.
O peruano Guerrero preferiu falar da importância da vitória para a equipe. "Acho que para o Corinthians é um jogo importante, apesar de estarmos na metade da tabela. O que a gente pensa é ganhar amanhã (sábado) para manter ritmo. Temos que ganhar os três pontos", avaliou.
Os dois também desviaram de responder se acreditam que o Palmeiras vai cair para a Série B. "Todos os times tem possibilidades matemáticas (de escapar). Não penso na situação do Palmeiras", comentou Martínez. "O Palmeiras tem um bom time, ninguém sabe o que vai passar, agora está difícil para todos os times que estão embaixo", completou Guerrero.