O Palmeiras se prepara para a estreia no Campeonato Paulista e seguirá tendo a Arena Barueri como alternativa para os jogos onde não puder contar com o Allianz Parque. Além disso, segundo a presidente Leila Pereira, a delegação deve aproveitar mais o avião da Placar comprado por ela no meio do ano passado.
Leila apontou a Arena Barueri e o Pacaembu como alternativas para quando não for possível jogar no Allianz Parque. Ela afirmou que a comissão técnica escolherá o melhor estádio.
A dirigente alviverde é dona - ao lado do marido - da Crefipar, empresa que assumirá a administração da Arena Barueri. O contrato é válido por 35 anos.
Leila afirmou, porém, que o Palmeiras "não tem obrigação nenhuma de jogar na Arena Barueri".
"Quando não for possível jogar no Allianz Parque em virtude dos shows, existe Barueri, que a gestão é de uma empresa minha e do meu marido, que não tem nada a ver com o Palmeiras, e terá o Pacaembu. Onde a nossa comissão técnica achar melhor jogar, vai jogar. O Palmeiras não tem obrigação nenhuma de jogar na Arena Barueri, em hipótese nenhuma", disse a presidente.
Leila afirmou ainda que o estádio passará por melhorias: "com a nossa administração, ele vai ficar muito bacana. Nós vamos fazer reformas e ele vai ficar muito bom".
Neste momento, o Allianz Parque tem dois eventos marcados em datas próximas a jogos do Paulista. O Festival CarnaUOL acontece dia 27 de janeiro, um dia antes do clássico contra o Santos. O grupo Twice se apresenta nos dias 6 e 7 de fevereiro, e no dia 8 o Palmeiras recebe o Ituano.
Em relação ao avião, Leila afirmou que ele "está no departamento médico", mas estará à disposição do clube em breve. A dirigente explicou que a sua aeronave passa por manutenção.
"O Palmeiras vai continuar utilizando, lembrando que o Palmeiras não paga absolutamente nada para utilizar a aeronave. Não está utilizando agora, porque o avião está no departamento médico. Brincadeiras à parte, ele está em manutenção, e assim que estiver de volta, vai voltar a usar a aeronave", afirmou Leila.
"Enquanto eu for presidente do Palmeiras, eu vou fazer o possível para que os nossos atletas e a nossa comissão técnica tenham o maior conforto possível, porque com esse calendário enlouquecido do futebol brasileiro, essa logística é extremamente importante", disse a presidente.
No ano passado, o uso do avião de Leila Pereira gerou desconforto entre conselheiros do Palmeiras. Um grupo, inclusive, enviou uma carta ao COF (Conselho de Orientação e Fiscalização), cobrando explicações. Leila retaliou as cobranças e chegou a tirar ingressos dos envolvidos.
A última vez em que a delegação palmeirense viajou no avião da Placar foi no fim de outubro. Na ocasião, o time esteve na capital paranaense para enfrentar o Coritiba.