Futebol

Emerson sobre Tite: "não sou puxa saco"

26 mar 2012 às 12:47

Alex fez sua melhor partida no ano na quarta-feira, diante do Cruz Azul, no Pacaembu, pela Copa Libertadores. Neste domingo, porém, não jogou por estar machucado. Por coerência de Tite, voltaria ao time do Corinthians no próximo jogo. Mas Emerson, que vem entrando durante as partidas e foi titular diante do Palmeiras, mostrou novamente que já merece ganhar a vaga com bela apresentação.

Destaque no título brasileiro do ano passado, o atacante saiu do time ao sentir uma lesão no púbis e também por estar "sem cabeça", vítima de investigação da Polícia Federal no Rio num esquema de compra e venda de carros importados.


Neste domingo, o camisa 11, ao sair de campo mais uma vez como um dos destaques, numa mostra de já não sentir mais a lesão, aproveitou para desabafar que a investigação também ficou para trás. Ou seja: está se credenciando para recuperar a posição, não importa na vaga de quem.


"É muito bom estar de bem com a vida", afirmou o jogador, que neste domingo foi um terror para quem estivesse na sua frente pelo lado esquerdo do campo. Primeiro foi Cicinho que "sofreu" com os dribles e a velocidade do atacante. Depois, improvisado, João Vítor não conseguiu dar conta do recado, abrindo espaço para a entrada de Artur, que não teve tanto trabalho. Mas teve.


"Dormindo com a cabeça tranquila, em paz, com a consciência limpa, tudo reflete aqui em campo. Se eu tivesse problemas extracampo não jogaria como estou jogando", desabafou o atacante, que ficará na expectativa para ver se encara o XV de Piracicaba desde o início na quarta-feira, novamente no Pacaembu.


Apesar de jurar que não, ele já faz "o trabalho" para recuperar a posição ao não poupar elogios ao chefe. "Eu canso de elogiar o técnico e não sou puxa saco, não preciso disso. Ele foi muito bem no intervalo, foi perfeito e arrumou o time de novo", disse. E ele não mentiu, já que o treinador conseguiu arrumar a equipe, que teve atuação ruim na primeira etapa.


Emerson poderia ganhar a vaga de centroavante, mas já adiantou que não tem cacoete para atuar no lugar de Liedson. "Ele joga muito, é um dos melhores do País na posição e logo os gols voltarão", deu moral ao companheiro de ataque.

Outro corintiano de bem com a vida é Paulinho. Com contrato renovado e a confiança do grupo, o volante reencontrou o caminho do bom futebol e dos gols importantes - já são três no ano. No domingo, ele empatou o clássico e novamente se destacou. "Tivemos maturidade, concentração, cabeça tranquila para voltar ao segundo tempo e mudar a história do jogo, buscar a virada", festejou.


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