O técnico Dorival Júnior admitiu que a ansiedade para sair da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro tem atrapalhado os atletas do São Paulo. Após a derrota para a Chapecoense por 2 a 0, na Arena Condá, a equipe parou nos 12 pontos, três a menos que a Ponte Preta, primeira equipe fora do Z-4.
"É natural que estejamos bastante preocupados. Percebemos que, quando fizemos os gols contra o Atlético-GO, também houve um desarranjo. Quando sofremos o gol, tínhamos 20 minutos para igualar, mas houve um descontrole desnecessário pelo que a equipe vinha mostrando. Era questão de tempo para encaixar uma jogada e conseguir uma tabela que nos colocasse em situação de definição", lamentou o comandante.
O treinador negou, no entanto, fazer uma projeção de pontos com os quais a equipe poderia garantir o afastamento do risco de rebaixamento no fim do ano. "É um momento difícil, mas só nós, com trabalho, sairemos dessa situação. É uma sequência muito ruim, nove jogos (sem vencer) tiram a confiança (do time). Temos que acelerar, não tem um número, temos que fazer uma força maior, tirar forças de onde não temos e buscar soluções para os nossos problemas", ressaltou.
Para o volante Petros, essa instabilidade emocional fica mais evidente toda vez que a equipe toma um gol. "Time sem confiança não pode levar gol. Tem de eliminar o mais rápido possível. Tem de fazer gols e a confiança vai voltando. É inevitável. Temos de trabalhar para reagir", projetou.
Após novo resultado decepcionante fora da casa, o São Paulo voltará a campo pelo Brasileirão na próxima quarta-feira, contra o Vasco, às 21h45, no Morumbi. Já a Chapecoense, que foi aos 18 pontos e de distanciou um pouco mais da zona de rebaixamento na segunda metade da tabela de classificação, terá pela frente o Santos no mesmo dia, às 19h30, na Vila Belmiro.