No decorrer desta semana, quase todos os treinamentos do Vasco foram feitos a portas fechadas em São Januário - apenas o de quarta foi liberado à imprensa. Mas o técnico Doriva negou, nesta quinta-feira, que o motivo tenha sido a pressão e as cobranças contra o time, que ocupa a penúltima colocação do Campeonato Brasileiro.
"Escolhemos fechar o treino para ter mais privacidade, fazer algumas alterações, trocar experiências e ter mais liberdade para falar e cobrar. Por isso optamos por essa situação", justificou Doriva em entrevista coletiva após o treinamento.
O técnico também afirmou não sofrer pressão da direção. "Não houve nenhum tipo de conversa com os jogadores, em nenhum momento eu quis sair. Deixamos a diretoria à vontade. Tenho tido o suporte que um treinador necessita e não posso jamais reclamar da diretoria. Ela tem acreditado no meu trabalho e eu também acredito neles."
No entanto, mais um resultado negativo, desta vez diante do Sport, neste sábado, às 16h30, na Arena Pernambuco, pode tornar o ambiente no clube insustentável e motivar a saída do comandante. "Entendemos que para vencer o Sport precisamos de uma equipe bem competitiva. O Sport vem bem na competição e joga muito bem em casa, mas precisamos ser competitivos. A vitória vai trazer o ânimo que necessitamos."
Durante a entrevista, Doriva também exaltou o atacante Riascos, recém-contratado, que deve receber mais espaço na equipe. "É um jogador que está pleiteando a vaga de titular. Houve um período de adaptação, o utilizamos no jogo contra o Atlético-MG de maneira precoce, pois ainda não estava adaptado. Mas hoje já está. Poderia ser opção contra o Cruzeiro, até. Ele está pronto para ser utilizado."