Futebol

Dois anos depois, Justiça dos EUA julgará cartolas da Fifa

16 out 2017 às 13:16

Após dois anos e meio das prisões que mancharam o mundo futebolístico, cartolas do futebol serão julgados nesta semana nos Estados Unidos por crimes de lavagem de dinheiro, corrupção e organização criminosa. Entre eles está o ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin, que teve seu julgamento marcado para o dia 6 de novembro.

No mesmo dia, ocorrerá a audiência do ex-presidente da Conmebol Juan Ángel Napout e do ex-presidente da Federação Peruana de Futebol (FPF) Manuel Burga, que como Marin, cumprem prisão domiciliar desde 2015. Eles são acusados de solicitar propinas em contratos de direitos de transmissão da Copa América, Copa do Brasil e Libertadores.


De acordo com fontes envolvidas no processo, as datas dos julgamentos podem sofrer alterações caso apareça nos próximos dias novas provas ou se os acusados negociarem um acordo de cooperação.


Além de Marin, outros dois cartolas brasileiros foram indiciados: Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF, e o atual líder da entidade, Marco Polo del Nero.

A investigação liderada pelo FBI indiciaram 42 entidades e dirigentes do futebol. O serviço de inteligência acredita que os esquemas dos cartolas movimentaram cerca de US$ 200 milhões nos últimos 20 anos. Os cartolas da Concacaf, entidade que rege o futebol das Américas do Norte e Central, foram os mais atingidos pelas investigações. Os ex-presidente da organização, Jeffrey Webb, e seu sucessor, Alfredo Hawit, estão entre os indiciados. Além deles, o ex-chefe da Federação de Futebol da Guatemala Brayan Jiménez, e de Honduras, Rafael Callejas, também vão ser julgados.


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