Futebol

Diretor do Verdão admite aceitar volta de Kleber

19 fev 2013 às 12:01

O diretor-executivo do Palmeiras, José Carlos Brunoro, continua dizendo que o Grêmio ainda precisa ceder um jogador ao clube paulista por causa da negociação que levou Barcos a Porto Alegre. Depois de Vilson, Léo Gago, Rondinelly e Leandro, o clube do Palestra Itália deseja Marcelo Moreno ou Marco Antônio, mas não descarta o retorno do atacante Kleber.

- Nós temos uma vaga para preencher da negociação do Barcos. Todos os jogadores do Grêmio são interessantes para nós. Não temos pressa, pode ser para a Série B, mais para a frente. Estamos analisando todo mundo que queira vir, porque não adianta só o Palmeiras querer. Tem muita coisa que pode rolar, aí pode ser o Kleber, o Marcelo Moreno ou outro que se destaque, até depois da Libertadores - disse o dirigente alviverde.


Kleber se recupera de lesão no Tricolor Gaúcho, mas está inscrito na Copa Libertadores. A diretoria gremista não cogita enviar outro atleta ao Palmeiras neste momento, mas não descarta fazê-lo no futuro, já que 'ninguém é inegociável'.


Brunoro admite que a situação de Marcelo Moreno 'saiu do controle' e deixa claro que Kleber, apesar de ter deixado o clube brigado com a torcida, pode se tornar uma alternativa.


- Quando eu era treinador de vôlei, muita gente dizia: 'Não traz esse jogador porque é problema'. Eu dizia: 'Não sei, nunca trabalhou comigo'. Lógico que você toma referências, mas jogador com personalidade também é bom. O Kleber nunca trabalhou comigo. Sei que a torcida não gosta, mas porque ele não pode chegar, conversar com a torcida? Todo bom jogador tem espaço no Palmeiras. Se vier um, tenho que fazer o possível para adaptá-lo - acrescentou.


O dirigente revelou que Marcelo Moreno se desculpou pelas palavras de seu pai, Mauro Martins, que chamou o Verdão de 'equipe fracassada'.

- As portas estão abertas para todo bom jogador, não tem exceção. Marcelo Moreno, quando aconteceu aquilo do pai dele, mandou um torpedo para mim pedindo desculpas pelo pai, que era emotivo - disse.


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