Após admitir que entrará com recurso na Conmebol para amenizar a pena ao seu torcedor, que não poderá comparecer em jogos fora de casa nas competições sul-americanas por 18 meses, o diretor-adjunto Duílio Monteiro Alves voltou a garantir que o clube ajudará financeiramente a família do jovem Kevin Espada, morto aos 14 anos por um sinalizador naval lançado pela torcida do Timão, em Oruro (BOL).
"O presidente Mário Gobbi já deu declarações sobre isso, é ele quem está cuidando. Nos próximos dias vamos passar para a imprensa, mas com certeza existe alguma forma de ajudar para diminuir um pouco a dor", garantiu.
Logo na noite do incidente, em 20 de janeiro, quando o Timão empatou com o San José por 1 a 1, o gerente Edu Gaspar afirmou que o clube faria de tudo para ajudar a família da vítima. Dias depois, em entrevista á Folha de S. Paulo, os pais do garoto criticaram o clube e a Conmebol, dizendo que aind não haviam sido procurados para receber qualquer tipo de assistência.
Em Oruro, os 12 torcedores corintianos seguem presos de maneira provisória. O deputado federal Walter Feldmann (PSDB) chegou neste sábado à Bolívia para convencer as autoridades locais a liberá-los por falta de provas incriminatórias.