Futebol

Diretor do Palmeiras admite excesso em críticas ao time

09 dez 2010 às 20:13

Quando o Palmeiras foi eliminado pelo Goiás na semifinal da Copa Sul-Americana, há duas semanas, o diretor de futebol do clube, Wlademir Pescarmona, criticou diretamente o time. As polêmicas declarações irritaram alguns jogadores, sendo que o atacante Kléber e o volante Marcos Assunção chegaram a reclamar publicamente do fato. Nesta quinta-feira, porém, o dirigente palmeirense admitiu que exagerou na dose.

"Peguei um pouco pesado no que eu disse, mas, como torcedor e diretor, não dava para aceitar o que aconteceu. Na verdade, ficou um mal-entendido, inclusive com o Kléber. Mas tive uma conversa com ele, nos acertamos e o assunto já morreu. O Kléber interessa e vai continuar. Jamais disse que ele sairia e a presença dele é fundamental na formação de um elenco vitorioso e que pense em títulos para 2011", afirmou Pescarmona.


O diretor aproveitou a entrevista desta quinta-feira para explicar que, apesar da falta de dinheiro em caixa, o Palmeiras vai contratar reforços para a próxima temporada. "O Felipão nos apresentou uma lista com alguns nomes, mas uma lista que não é grande. Ele acha importante qualificar o elenco e ter peças de reposição", contou Pescarmona. "Não temos dinheiro disponível para fazer grandes investimentos, mas estamos conversando com os jogadores, clubes e parceiros e analisando todas as possibilidades."


Ele, inclusive, tratou de tranquilizar a torcida palmeirense. "Independente do que acontecer na parte política, já que teremos eleições, o torcedor pode ficar tranquilo que todos estão empenhados em montar um time que dispute títulos", disse Pescarmona. "O Palmeiras é muito grande e qualquer jogador quer atuar aqui. Nas mãos do Felipão, então, passa a ser uma vitrine. Queremos que o Palmeiras dispute títulos, independente da ocasião."

E, assim como já tinha feito o vice-presidente Salvador Hugo Palaia, Pescarmona confirmou a luta palmeirense para contratar o atacante Adriano e o meia Ronaldinho Gaúcho. "Acho que o Palmeiras tem de pensar grande. Os dois interessam, mas as pessoas precisam saber que são negociações difíceis. São jogadores consagrados, que ganham altos salários e possuem contratos com seus clubes, o que dificulta ainda mais. Mas, por menor que seja a chance de trazê-los, vamos continuar insistindo e fazer o possível", avisou.


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