O Palmeiras entra em campo na noite desta quarta-feira em busca da confiança e do bom futebol que sumiram de seu vocabulário nos últimos jogos. Se a fase no Brasileirão não é nada boa, o jeito é voltar ao tipo de competição que o time já foi bem nesta temporada: o mata-mata. Diante do Botafogo, a partir das 22 horas, no Engenhão, pode até perder por um gol de diferença para avançar à próxima fase da Copa Sul-Americana. O maior problema, no entanto, são os desfalques palmeirenses.
As duas últimas melhores exibições palmeirenses foram justamente contra o adversário desta quarta-feira. Pela jogo de ida na Sul-Americana, em Barueri, o placar foi de 2 a 0. E pelo Brasileirão, o time conseguiu ganhar do Botafogo por 2 a 1 no Engenhão. O Palmeiras também venceu o Flamengo neste mês, mas o resultado de 1 a 0 não foi fácil de ser construído.
O técnico Luiz Felipe Scolari terá novamente uma série de problemas para montar o time nesta quarta-feira. E o desfalque mais sentido será Valdivia. O meia chileno deixou o campo no último domingo, contra o Atlético-GO, com dores na coxa esquerda, mas tinha avisado que só havia sido substituído por precaução, para não agravar uma lesão que já o deixara seis jogos parado.
Na terça-feira, no entanto, Valdivia nem treinou com os companheiros, ficando de fora da lista de relacionados para o jogo. Assim, o elenco viajou para o Rio com apenas 16 jogadores - o banco ficará incompleto, com cinco atletas. O zagueiro Thiago Heleno, que era dúvida (estava com dores na virilha), foi confirmado no grupo, para alívio do treinador.
Com a vantagem de 2 a 0 no confronto, Felipão deve optar por um sistema mais defensivo no Engenhão. O técnico testou duas formações na terça-feira, mas a primeira treinada deve ser a que vai para campo, com três zagueiros (Román, Thiago Heleno e Mauricio Ramos) e o jovem Luiz Gustavo como lateral-direito. O ataque seria formado por Mazinho e Barcos, com Obina no banco.