A cada dia, o Atlético-MG se aproxima daquela que seria a maior conquista da história do clube. Se vencer as duas próximas partidas que jogar, o time se tornará campeão mundial, feito inédito em seus 105 anos de história. É nessa ideia que o técnico Cuca se apega para motivar seus jogadores, mesmo sabendo da dificuldade em passar pela semifinal e, principalmente, a decisão da competição, na qual poderá ter pela frente o temido Bayern de Munique.
"O que um clube pode ter de maior é um campeonato mundial, e faltam só duas partidas. Na Libertadores, diziam que faltavam seis, quatro, duas, uma. Agora só faltam duas e, se Deus quiser, passando na quarta-feira, vai faltar só uma. É o que queremos, nosso ápice é ser campeão do mundo. Nossa missão é dura, são equipes muito fortes, mas temos confiança", declarou.
O Atlético-MG estreia na quarta-feira que vem contra o vencedor do duelo entre Raja Casablanca e Monterrey. O caminho para chegar ao Mundial teve como ápice a conquista da Libertadores desse ano, mas a história de Cuca no clube começou muito antes, ainda em 2011, quando ele chegou para livrar a equipe do rebaixamento no Campeonato Brasileiro.
"Foi na dor, não foi no amor que surgiu. Lembro que a gente tinha uma chance grande de cair, escapamos vencendo partidas memoráveis e tomamos de 6 a 1 do Cruzeiro. O mundo acabou, reiniciamos o ano sendo cobrados, faixas viradas e torcida de costas. Foi doído, não é fácil aguentar", lembrou.
Já o zagueiro Réver comparou a diferença entre o calmo ambiente de Marrakesh, onde o Atlético-MG está, e as conturbadas viagens na campanha da Libertadores. "É um ambiente totalmente diferente do que passamos na Libertadores, mas se precisarmos brigar em campo, vamos brigar. Não será por falta de briga que deixaremos de ganhar o título."