Duas goleadas, um empate fora de casa, uma defesa sem levar gols e a liderança isolada do Grupo 7 na Copa Libertadores. Apesar da boa campanha do Cruzeiro, Cuca está preocupado com o próximo jogo da equipe, contra o Tolima, da Colômbia. Para o técnico, um tropeço poderá deixar o time brasileiro em situação incômoda na disputada competição continental.
"Sabíamos que teríamos dois jogos em casa, e que teríamos que arrancar com duas vitórias, pois faria falta. E hoje eu não me sinto tranquilo, à vontade. Se na quarta-feira, dia 16, a gente não ganhar do Tolima, a água já bate no pescoço", alerta o treinador.
"Enquanto está dando pé, temos que ir o mais longe possível. Deixar para ir para o fundo no final, porque no final o bicho pega", completa. O empate fora de casa aconteceu justamente diante do Tolima, algoz do Corinthians na fase preliminar.
Na opinião de Cuca, o equilíbrio entre os times da Libertadores deve deixar as equipes brasileiras mais atentas. "Essa competição não é uma coisa simples. Quando você joga contra um Cerro Porteño-PAR, Guarani-PAR, Colo Colo-CHI, Universidad de Chile, contra times da Argentina ou México, não é um time contra o outro. É um país contra o outro. É Colômbia contra o Brasil, por exemplo. E o sentimento é esse", observa.
"Demorou para o povo brasileiro pegar esse sentimento, que os caras lá fora têm de sobra. E hoje nós temos também. Se não me engano, o Brasil é o país que mais cresceu nessa competição, fez várias finais recentemente. Hoje é uma competição supervalorizada", destaca.