Começou no banco
Com o resultado de 2 a 1 no jogo contra o Paysandu deste domingo, o Cruzeiro filmente conquista o título de campeão do Campeonato Brasileiro.
O primeiro gol veio cedo, aos 7 minutos do primeiro tempo, antecipando a festa da equipe mineira, que jogava em casa, no Estádio do Mineirão, mais do que lotado. Zinho foi o responsável por abrir o placar, para mais tarde Mota fazer o segundo aos 29 do segundo tempo.
Com o resultado, o Cruzeiro não pode mais ser alcançada pelo Santos, derrotado pelo Goiás, em Goiânia, por 3 a 0. Assim, o time mineiro sai vitorioso do Brasileirão com duas rodadas de antecedência.
O título cruzeirense veio acompanhado de uma série de orgulhos. A começar por ser o seu primeiro título nacional, já que a CBF não reconhece a Taça Brasil, conquistada pelo Cruzeiro há cerca de 37 anos.
A conquista cruzeirense, além de resgatar uma dívida antiga com a torcida (o Atlético-MG era o único clube de Minas Gerais a levantar a taça, em 1971), veio forrada de recordes.
A pontuação através de pontos corridos proporcionou ao Cruzeiro a quebra de recordes: é a campeã nacional com mais pontos (94), vitórias (29) e gols a favor (90) desde 1971, quando o torneio passou a ser disputado.
Nas conquistas individuais, o técnico Luxemburgo é, a partir de agora, o treinador com o maior número de títulos brasileiros no currículo - quatro ao todo, à frente de Ênio Andrade e Rubens Minelli.
O ovacionado jogador Zinho também colheu muitos louros. Ele agora tem sete troféus nacionais (quatro Brasileiros e três Copas do Brasil), superou Pelé (que tinha seis taças) e se tornou o atleta mais vitorioso do Brasil.