Cruzeiro e Atlético-GO fizeram suas primeiras apresentações no Campeonato Brasileiro, na noite deste domingo, em um jogo morno e com poucos momentos de empolgação, que justificou o empate sem gols. A partida realizada no Estádio Parque do Sabiá, em Uberlândia (MG), marcou também a estreia do técnico Celso Roth à frente do clube mineiro.
Após o empate em casa na estreia, o Cruzeiro vai precisar mostrar melhor desempenho no sábado, diante do Náutico, no Estádio dos Aflitos, em Recife, para começar a recuperar a confiança da torcida. No mesmo dia, o Atlético-GO recebe a Ponte Preta no Estádio Serra Dourada, em Goiânia.
No jogo deste domingo, os dois times entraram em campo com apenas um atacante cada. Principalmente no primeiro tempo, ambos tiveram muita dificuldade de penetrar na defesa adversária e a metade inicial da partida foi marcada por contra-ataques. Apesar de jogar na casa do adversário, quem criou as melhores oportunidades foi o Atlético-GO, comandado pelo técnico Adilson Batista - que recusou proposta para retornar ao Cruzeiro antes de o clube mineiro fechar com Roth.
Do lado cruzeirense, o meia argentino Montillo foi o responsável pela maior parte das poucas jogadas inspiradas do time. O Cruzeiro ainda chegou a balançar a rede adversária no fim da etapa inicial, após Amaral cobrar falta pela esquerda, mas o árbitro marcou o impedimento de Victorino e anulou o gol.
As equipes voltaram para o segundo tempo mostrando um pouco mais de disposição e criatividade. Os dois técnicos reforçaram os ataques e a partida ganhou um pouco mais de emoção. O Cruzeiro fez valer o mando de campo e passou a oferecer mais risco para o adversário, mas a defesa atleticana trabalhou bem e conseguiu neutralizar a maior parte das jogadas.
Quando os jogadores do Cruzeiro encontraram brechas para chegar na meta, o goleiro Roberto fez excelentes defesas, como a que impediu um gol de Montillo após ótima jogada aos 22 minutos.
Para piorar para os donos da casa, o atacante Anselmo Ramon, que entrou aos 17 da etapa final para reforçar o ataque, foi expulso 13 minutos depois, por xingar um dos auxiliares do árbitro após a marcação de uma falta.
Depois disso, o Atlético-GO avançou ainda mais para tentar aproveitar a desvantagem do adversário, que se fechou na defesa. Mas, para alívio dos cruzeirenses, a superioridade numérica do time goiano não foi suficiente e as tentativas de ataque terminaram sem perigo real para os donos da casa.