A polêmica sobre os ingressos para a grande final da Copa do Brasil parece estar próxima do fim. Após o STJD conceder a liminar que obriga o Cruzeiro a liberar 10% dos bilhetes do jogo para os torcedores do Atlético-MG, o clube celeste vai procurar alternativas para comportar os cerca de seis mil alvinegros que deverão comparecer ao Mineirão no próximo dia 26. Em entrevista coletiva na Toca da Raposa II, o diretor de tecnologia estrelado, Aristóteles Loredo, confirmou que o a Polícia Militar fará uma nova vistoria no Mineirão para avaliar quais locais serão destinados aos visitantes.
- Essa questão (dos 10%) está no departamento jurídico do Cruzeiro. Estamos trabalhando neste processo. É algo que não compete a nós da equipe técnica ou do futebol. Quero explicar que, em função das ocorrências jurídicas ao longo da semana, pedimos à polícia, por já estarmos com 40 mil lugares ocupados ou mais, um novo laudo de avaliação do estádio. Vamos apresentar o mapa de ocupação, com a identificação de cada cadeira, cada setor, e o direito do torcedor de escolher a cadeira onde sentar. A partir disso, a PM vai emitir o laudo dela para mostrar os espaços disponíveis no estádio. Isso acontecerá na segunda-feira, às 10h da manhã - comentou Aristóteles.
Além de conseguir os 10% dos ingressos para o setor dos visitantes, a diretoria atleticana também conseguiu que o clube celeste abaixasse o valor dos bilhetes cobrados para o torcedor do Galo. Inicialmente, a diretoria celeste ofereceu pouco mais de dois mil ingressos no valor de mil reais. O Atlético-MG mostrou sua insatisfação de imediato com a medida e buscou o Ministério Público para exercer seus direitos conforme o estatuto do torcedor.
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Em reunião ainda nesta semana, a PM, após a primeira vistoria no Mineirão, determinou que apenas cerca de 1800 bilhetes fossem comercializados para os visitantes, cerca de 3% da capacidade total do estádio, o que aumentou ainda mais o descontentamento no lado alvinegro. Na última sexta-feira, porém, o pesidente do STJD, Caio Rocha, concedeu liminar para que o Cruzeiro fosse obrigado a conceder os 10% dos ingressos ao rival, além de abaixar os valores dos bilhetes para R$500. Do contrário, a agremiação seria punida com multa que poderia chegar a R$100 mil.