Depois da derrota para o América pela Libertadores, que deixou o Fluminense à beira da eliminação do torneio continental, os bastidores do clube, que já eram quentes, entraram em ebulição. O novo grupo político que assumiu com o presidente Peter Siemsen exige a saída do vice-presidente de futebol, Alcides Antunes, mantido no cargo por um pedido de Celso Barros, patrocinador do clube.
Em meio à pressão está o técnico Muricy Ramalho, que vive seu primeiro grande momento de turbulência no comando da equipe. O mau humor de outros tempos tem aparecido com mais frequência e a insatisfação com a política tricolor é evidente, coisa que não aconteceu nem mesmo no período eleitoral do ano passado, que coincidiu com a reta final do Brasileiro.
"É engraçado porque no ano passado não vazava nada. E neste ano está vazando mentira. O ambiente permanece ótimo. Não tenho problema com ninguém. Nem com diretoria, nem com jogador. O Fluminense é bom de se trabalhar porque só tem uma pessoa que trabalha diretamente conosco, que é o Alcides. Ele ajudou muito e continua da mesma forma", defendeu Muricy, que diz acreditar em uma classificação, ainda que sua equipe tenha que vencer os últimos três jogos.
De olho em uma possível eliminação do clube carioca, o Palermo, da Itália, estuda fazer uma oferta pelo meia Conca. Segundo o jornal La Gazzetta dello Sport, o Palermo prepara uma proposta de 10 milhões (cerca de R$ 23 milhões) pelo argentino.