A crise do tênis brasileiro parece ter atingido seu ponto máximo. A equipe do Brasil está sem técnico, com a renúncia de Jaime Oncins, sem jogadores, com o boicote de Gustavo Kuerten, seguido por Flávio Saretta e André Sá, e, como se não bastasse, a Confederação Brasileira de Tênis (CBT) teve sua sede, na Avenida Paulista, invadida pela polícia, para o cumprimento de um mandado de busca e apreensão de documentos.
Nesta crítica situação, um dos vilões da história, o presidente da CBT, Nelson Nastás, preferiu se omitir, sem dar explicações. Enquanto isso, o grupo de oposição, liderado pela Federação Catarinense de Tênis, aproveitou o momento para multiplicar suas denúncias e buscar a queda da atual gestão da entidade.
As eleições da CBT estão marcadas para o final do ano, mas há forte pressão para a renúncia do atual presidente. Mas Nastás já avisou que irá cumprir seu mandato até o final, especialmente por temer forte repercussão internacional, já que ocupa cargo de diretoria na ITF, a Federação Internacional de Tênis.
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