Um dos nomes mais cotados para substituir Luiz Felipe Scolari, o técnico Emerson Leão evitou comentar nesta quinta-feira um possível interesse do Palmeiras em sua contratação. Atualmente, Leão comanda a equipe do São Caetano, que disputa a Série B do Campeonato Brasileiro.
"Neste momento, estou em Natal e minha preocupação é ir para o treinamento dirigir o São Caetano para o jogo contra o América-RN", disse o treinador, na véspera da partida contra o time potiguar, fora de casa.
Amigo de Felipão e do presidente Arnaldo Tirone, Leão disse que preferia não falar sobre uma eventual proposta palmeirense. "Me ligaram falando que o Tirone já demitiu o Felipão e perguntaram se eu aceitaria assumir o Palmeiras. Perguntei ao rapaz: ''Você é o Tirone? Não, né? Então não tem como falar que o Felipão foi demitido e eu que eu iria para o seu lugar''", declarou.
"Tanto o Tirone como o Felipão são meus amigos. Não tenho que ficar falando sobre especulações", disse o treinador, que negou ter conversado com algum dirigente do Palmeiras.
Entretanto, Leão tem uma ligação muito forte com o Palmeiras e com Tirone e é conhecido por chegar nos clubes e conseguir dar um novo ânimo ao elenco. O que pode jogar contra o ex-goleiro é o fato de não ser bem visto por boa parte da torcida, que, desde o início das especulações em cima de seu nome, tem se mostrado contra o retorno dele ao clube. Leão já dirigiu o Palmeiras duas vezes. Entre 1989 e 90 e entre 2005 e 2006.
Leão chegou ao São Caetano há menos de 15 dias. Em entrevista a rádio Estadão/ESPN, o presidente do São Caetano, Nairo Ferreira de Souza, disse que não aceita liberar o treinador para o Palmeiras. Mas a boa relação entre os clubes pode facilitar uma eventual negociação.