O atual presidente do Corinthians, Augusto Melo, descumpriu mais uma promessa. Desta vez, referente ao patrocínio máster.
O QUE ACONTECEU
O Corinthians tem dificuldade para substituir a Vai de Bet. O Timão já soma 34 dias sem vender o principal espaço do uniforme.
"Temos várias empresas interessadas e vamos fechar em pouco tempo", disse Augusto Melo no dia 10 de junho.
Na mesma semana, Augusto recebeu torcedores organizados na sua sala e mostrou uma proposta no celular: "Olha aqui, estamos trabalhando".
Um mês depois, o Corinthians não tem negociação avançada com nenhuma parceira, segundo apurou o UOL. As tratativas com a casa de apostas Parimatch não andaram e há outras conversas em andamento, todas ainda distantes de um acerto.
As principais interessadas são "bets", mas os valores ou condições não empolgam o Timão, que possuía o maior acordo do futebol brasileiro com a Vai de Bet antes da empresa ativar uma cláusula anti-corrupção para rescindir: R$ 120 milhões por ano.
O escândalo da empresa laranja na comissão da Vai de Bet deixa o mercado receoso e também gera cautela no Corinthians, que recebeu pouca procura de firmas além do ramo de apostas.
O Alvinegro proibiu intermediação pelo novo patrocínio máster e quer adotar cláusulas que protejam o clube de rescisão, até pensando na regulamentação das casas de apostas no Brasil a partir de 2025.
Diante do contexto, o Corinthians descumpre a promessa de rapidez pelo máster e já admite internamente que não é possível chegar aos R$ 120 milhões anuais da Vai de Bet.
O presidente Augusto Melo não concede entrevistas há um mês e tem outras promessas pendentes, como a ampliação da capacidade da Neo Química Arena, novo CT para a base, naming rights do CT Joaquim Grava e auditoria interna.