Futebol

Corinthians deve investir em dois reforços para o ataque

02 mar 2014 às 09:13

O Corinthians vai abrir uma exceção na política de corte de custos, implantada nesta temporada, para contratar dois bons atacantes para a disputa da Copa do Brasil e do Campeonato Brasileiro no restante da temporada. A análise da diretoria é a de que o clube não pode esperar a parada da Copa do Mundo, entre junho e julho, para reforçar o elenco.

A diretoria corintiana tenta achar um substituto para o atacante peruano Paolo Guerrero, que vive má fase técnica e está machucado. Ele vai ficar pelo menos dez dias afastado do time por causa da lesão no joelho direito, sofrida na última quarta-feira.


Além disso, é preciso buscar um outro atacante que jogue pelos lados do campo. Afinal, a situação de Emerson é uma incógnita, já que ele ainda pode deixar o clube - tem sido procurado por interessados em sua contratação nos últimos tempos, mas, por enquanto, preferiu ficar no Corinthians.


Os outros atacantes do elenco, com exceção de Romarinho, que está em boa fase nesta temporada e já consolidou seu espaço no clube, são considerados inexperientes para encarar uma competição mais difícil como a Copa do Brasil e o Brasileirão. São os casos de Luciano, Paulinho e Malcom, que foram contratados agora ou saíram recentemente da base.


O Corinthians, que corre risco de ficar de fora do mata-mata do Paulistão - faltando quatro rodadas, está apenas em terceiro lugar no Grupo B -, estreia na Copa do Brasil no dia 19 de março, contra o Bahia de Feira de Santana, fora de casa. No Brasileirão, o time abre sua participação diante do Atlético-MG, em 20 abril, também como visitante.


Até a parada para a Copa do Mundo, serão disputadas nove rodadas do Brasileirão. Por isso, a diretoria corintiana corre para reforçar o time. O técnico Mano Menezes já disse aos dirigentes que é importante começar bem o campeonato nacional para garantir, lá no final, pelo menos uma vaga na próxima edição da Libertadores.

Desde da saída do atacante Alexandre Pato, negociado com o São Paulo numa troca que envolveu o meia Jadson, Mano Menezes cobra a diretoria do clube para ter mais opções de jogadores de frente. E os dirigentes já entenderam o recado. Mas está difícil encontrar boas opções para o setor.


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