O Corinthians vai abrir uma exceção na política de corte de custos, implantada nesta temporada, para contratar dois bons atacantes para a disputa da Copa do Brasil e do Campeonato Brasileiro no restante da temporada. A análise da diretoria é a de que o clube não pode esperar a parada da Copa do Mundo, entre junho e julho, para reforçar o elenco.
A diretoria corintiana tenta achar um substituto para o atacante peruano Paolo Guerrero, que vive má fase técnica e está machucado. Ele vai ficar pelo menos dez dias afastado do time por causa da lesão no joelho direito, sofrida na última quarta-feira.
Além disso, é preciso buscar um outro atacante que jogue pelos lados do campo. Afinal, a situação de Emerson é uma incógnita, já que ele ainda pode deixar o clube - tem sido procurado por interessados em sua contratação nos últimos tempos, mas, por enquanto, preferiu ficar no Corinthians.
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Os outros atacantes do elenco, com exceção de Romarinho, que está em boa fase nesta temporada e já consolidou seu espaço no clube, são considerados inexperientes para encarar uma competição mais difícil como a Copa do Brasil e o Brasileirão. São os casos de Luciano, Paulinho e Malcom, que foram contratados agora ou saíram recentemente da base.
O Corinthians, que corre risco de ficar de fora do mata-mata do Paulistão - faltando quatro rodadas, está apenas em terceiro lugar no Grupo B -, estreia na Copa do Brasil no dia 19 de março, contra o Bahia de Feira de Santana, fora de casa. No Brasileirão, o time abre sua participação diante do Atlético-MG, em 20 abril, também como visitante.
Até a parada para a Copa do Mundo, serão disputadas nove rodadas do Brasileirão. Por isso, a diretoria corintiana corre para reforçar o time. O técnico Mano Menezes já disse aos dirigentes que é importante começar bem o campeonato nacional para garantir, lá no final, pelo menos uma vaga na próxima edição da Libertadores.
Desde da saída do atacante Alexandre Pato, negociado com o São Paulo numa troca que envolveu o meia Jadson, Mano Menezes cobra a diretoria do clube para ter mais opções de jogadores de frente. E os dirigentes já entenderam o recado. Mas está difícil encontrar boas opções para o setor.