Enfrentamento ao rascismo
O Corinthians tem tudo encaminhado para acertar a compra de 50% dos direitos econômicos do volante Paulinho, campeão sul-americano que agora integra a seleção brasileira. A diretoria já acertou praticamente todos os detalhes para ficar com a parte que anteriormente pertencia ao Banco BMG, restando a assinatura do contrato.
Anteriormente, os direitos econômicos de Paulinho estavam divididos entre o BMG e o Audax-SP, clube ligado ao Grupo Pão de Açúcar. Ao Corinthians restava apenas uma taxa de 10% que seria paga em caso de venda do volante, num mecanismo chamado de "taxa de vitrine".
Mas o mercado que Paulinho conquistou na Europa fez o clube se movimentar para adquirir parte dos seus direitos. Logo após a Libertadores, o Corinthians recebeu uma proposta da Inter de Milão. Como o volante deseja jogar o Mundial, permitiu ao clube paulista dizer não à oferta de cerca de 8 milhões de euros, valor da multa rescisória.
Sabendo que a Inter de Milão deve voltar à tona com nova proposta em janeiro, o Corinthians, já depois da Libertadores, foi atrás do BMG para acertar a compra. Os valores não foram divulgados, mas sabe-se que porcentagens dos direitos de outros jogadores serão envolvidas na negociação.
A única pendência na negociação é o novo valor da multa rescisória, que deve ficar em cerca de 15 milhões de euros. O salário, porém, permanecerá o mesmo, uma vez que já houve um aumento após o título da Libertadores e a recusa da transferência para o futebol italiano. Da mesma forma, o contrato segue válido até 2015.