A Assembléia-Geral da Liga Sul-Minas, que aconteceu nesta segunda-feira à tarde em Curitiba, não chegou a conclusão alguma sobre a realização ou não da competição que envolve clubes do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. A maior decisão na Assembléia foi a marcação de uma nova reunião, para o dia 21 de janeiro, próxima terça-feira, quatro dias antes do início do Campeonato Paranaense, marcado para o dia 25.
Nem todos os clubes estiveram representados na Assembléia-Geral, o que provocou a transferência da Assembléia. Não compareceram representantes do Grêmio Portoalegrense, Cruzeiro e o América Mineiro. O Atlético Mineiro e o Guarani-RS fizeram-se representar pela próprio presidente da Liga Sul-Minas, Fernando Miranda.
A confusão acontece porque os jogos da Liga Sul-Minas seriam realizados no mesmo período dos campeonatos estaduais e até mesmo avançariam durante o Brasileirão. A patrocinadora da competição, a Rede Globo de televisão já havia anunciado que não tem interesse em transmitir os jogos da Liga e ficaria apenas com os jogos dos estaduais. O presidente da Sul-Minas alega que existe um contrato e que ele precisa ser cumprido. ''A Globo não pode quebrar o contrato unilateralmente sem pagar a multa prevista no próprio contrato'', explica Miranda que insiste em manter a competição.
Os principais clubes do Paraná já avisaram que só participarão da Sul-Minas se forem obrigados também por causa do contrato assinado por eles com a Liga. Como não podem abrir mão do Campeonato Paranaense, previsto no calendário oficial da CBF, ameaçam disputar as duas competições, com times diferentes.