A Concacaf anunciou nesta segunda-feira que está apoiando a proposta da Fifa de restringir os limites de mandato para futuros presidentes e dos membros do comitê executivo, parte dos planos da entidade que gere o futebol mundial de se reformar após uma série de escândalos de corrupção.
Assim, a Concacaf, que comanda o futebol na América do Norte e Central e no Caribe, assume uma postura diferente da Uefa, que se disse contra algumas das propostas e ameaça bloquear as mudanças, que alguns críticos veem como cruciais para limpar a desgastada imagem da Fifa.
A Concacaf disse que concorda plenamente com um plano de 10 pontos que inclui a permanência de futuros presidentes no comando da Fifa por oito anos e de membros do comitê executivo com limite de três mandatos de quatro anos. A Uefa quer um limite de 12 anos para os presidentes da Fifa, com tempo ilimitado de permanência dos membros do comitê executivo.
O plano foi sugerido por um grupo de trabalho da Fifa, que inclui membros de cada uma das confederações continentais e se reunirá na terça-feira em Zurique para avaliar o retorno dos seus países membros sobre as propostas de modernização do esporte.
"É gratificante ver que estamos finalmente acompanhando esta profunda renovação do mundo do futebol", disse Jeffrey Webb, presidente da Concacaf, que entrou no Comitê Executivo da Fifa no ano passado.
De acordo com a Concacaf, seus 40 membros foram "esmagadoramente favoráveis" ao que foi proposto pela Fifa. Apenas 35 desses países podem votar quando as propostas de reforma serão avaliadas no Congresso da Fifa no dia 31 de maio em Maurício.