O presidente da Comissão Nacional de Arbitragem (Conar), Aristeu Leonardo Tavares, em entrevista à 'Fox Sports', detonou a atitude do Palmeiras que contestou a anulação do gol de mão de Barcos, no sábado, na derrota por 2 a 1 diante do Internacional.
"É lamentável tentar validar um gol claramente feito com a mão. Só pode ser desespero de quem está há várias rodadas na zona de rebaixamento. É uma coisa que beira até a imoralidade", declarou. O lance foi validado pelo árbitro Carlos Nascimento, porém, o Palmeiras alega que o delegado da partida, Gerson Baluta avisou Jean Pierre Lima (quarto árbitro), que repassou a informação ao juiz.
De acordo com as regras da Fifa, não é permitida a interferência externa, apenas a comunicação entre o juiz e seus auxiliares. Tavares ainda cometeu uma gafe ao relatar a conversa que teve com Nascimento e Lima e declarou que o quarto árbitro justificou ter visto um jogador de verde colocar a mão na bola, porém, o Palmeiras usou uniforme branco em Porto Alegre.
"Conversei com o árbitro e com o quarto árbitro, e foi o quarto árbitro que viu que houve a mão de uma camisa verde que efetuou o toque em direção ao gol" acrescentou. Por fim, o dirigente argumentou que o clube não tem direito de fazer nenhum protesto com relação à postura da arbitragem.
"O Palmeiras acabou se preocupando com a arbitragem e perdeu o jogo de maneira lícita, sem nenhum tipo de contestação", finalizou. O Palmeiras tentará colher provas para pedir a impugnação da partida no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).