Futebol

Com Maracanã cheio, Flu sofre vergonhosa goleada para a Chapecoense

20 nov 2014 às 21:46

Dentro de casa, no Maracanã, o Fluminense foi derrotado na noite desta quinta-feira por um placar pesado: 4 a 1 para a Chapecoense, em jogo válido pela 35ª rodada do Campeonato Brasileiro. Bruno Silva (duas vezes), Camilo e Leandro marcaram os gols dos visitantes. Rafael Lima, contra, descontou.

Com esse resultado, o Tricolor ficou ainda mais distante da sonhada classificação para a Libertadores e se manteve com os mesmos 57 pontos, na 7ª posição. Já a equipe catarinense deixou a zona de rebaixamento. A Chape chegou aos 39 pontos e foi à 15ª posição na tabela.


Primeira etapa amarrada recebe vaias da torcida


Precisando da vitória para seguir firme na briga pela Libertadores, o técnico Cristovão Borges não quis inventar e optou por manter a equipe que vinha fazendo boas exibições neste Campeonato Brasileiro. A única diferença em relação ao time que venceu o Clássico Vovô foi a entrada de Cícero no meio de campo, na vaga de Wágner, suspenso.


Parecia que o Tricolor se manteria forte como nas rodadas recentes. Logo com 2 minutos, o time teve boa troca de passes e Rafael Sobis recebeu a bola dentro da área. O atacante deu um passe para Fred, que finalizou bem, cruzado, para grande defesa de Danilo. Porém, a Chapecoense deu a resposta no minuto seguinte e mostrou que o confronto não seria fácil, como a posição dos dois na tabela poderia sugerir. Após falha de Jean, Camilo ficou cara a cara com Cavalieri, mas chutou para fora.


O jogo ficou amarrado. O Tricolor tinha grandes dificuldades para penetrar na defesa adversária. Até conseguiu marcar um gol, com Sobis aproveitando o rebote da dividida de Cícero com o goleiro dos visitantes, mas foi invalidade pois o meia estava em posição irregular. Posteriormente, o mesmo Cícero sofreu falta no meio de campo e Conca cobrou rápido. Rafael Sobis recebeu bom passe e entregou a bola para Jean. A jogada não deu em nada, mas o camisa 23, por ter se chocado com o arqueiro da Chape, gerou protestos tricolores pela marcação de uma penalidade.


Nada foi assinalado e por pouco os donos da casa não ficaram em desvantagem. Guilherme Mattis foi obrigado a fazer alguns grandes desarmes e neutralizar o ataque da equipe catarinense. Quando não estava presente para desarmar, como foi o caso de uma finalização de Fabiano, Diego Cavalieri conseguiu efetuar a defesa.


Nesse contexto, quando soou o apito do árbitro Elmo Alves Resende Cunha assinalando o fim do primeiro ato, parte da torcida vaiou o Fluminense, que não apresentava a atuação que um Maracanã com bom público deseja ver.


Dois gols da Chapecoense e muitas vaias


Se estava insatisfeita quando o juiz indicou o intervalo, a torcida do Fluminense teve motivos de sobra para ficar furiosa com o time. No retorno ao gramado, os donos da casa sofreram um gol-relâmpago. Depois de trapalhada da defesa ao afastar o perigo da área, a bola sobra para Bruno Silva, que solta um foguete e deixa a Chapecoense na frente: com 1 minuto, 1 a 0.


O Tricolor era esmagadoramente superior em termos de volume de jogo. As chances de gol, no entanto, eram escassas. E quando havia, Danilo salvava os visitantes. Foi esse o caso em um cabeceio de Fred, dentro da pequena área. O arqueiro fez um verdadeiro milagre.


A noite não era mesmo do Flu. Nas poucas vezes que tocavam na bola, os adversários faziam aquilo que os mandantes não conseguiam de forma alguma: criar boas chances e convertê-las em gols. Aos 20, 25 e 39 minutos, a cena do início do segundo ato se repetiu, protagonizada por Camilo, Leandro e novamente Bruno Silva, respectivamente: 4 a 0 para a Chape e muitas vaias para os donos da casa. Gritos de "burro" ecoaram para o técnico Cristovão Borges.

Perto do apito final, Rafael Silva desviou errado um cruzamento de Carlinhos e jogou a bola contra a próprio patrimônio. Foi o gol de honra dos donos da casa. Ao invés de a torcida festejar, vaiou. O mesmo ocorreu quando o confronto foi finalizado. Os protestos só não foram maiores pois grande parte do público já havia deixado o estádio a essa altura.


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