O atacante Jobson ganha neste sábado uma nova chance na carreira. Após seis meses de suspensão por doping, o atleta está liberado para voltar a jogar. Mas ficará no banco de reservas do Botafogo, que enfrenta o Bangu, às 16 horas, no estádio Moça Bonita. Segundo o técnico Oswaldo de Oliveira, é provável que Jobson jogue, mas não é garantido.
"Ele está há muito tempo parado e não temos uma situação de emergência, apesar dos desfalques", disse o treinador, referindo-se aos meias Andrezinho, Fellype Gabirel, Elkeson e Maicosuel, lesionados. "Minha intenção é colocá-lo em campo, mas, dependendo do andamento da partida, pode não acontecer".
O técnico disse que, mais do que ninguém, quer ver Jobson em ação. Mas é preciso ter calma. "Jobson poderia ter tido uma carreira muito boa, não teve ainda e ele sabe bem. Mas ainda dá tempo, é chance de ele decolar", afirmou. "Se sente-se em débito com a torcida e com o Botafogo, é a hora de pagar. E vou ter prazer em ser o caixa", brincou.
Durante a semana, o atacante afirmou: "Voltei para vencer". Ele descreveu a suspensão como um período de humilhação. "Não me sentia atleta", disse. "Estou agarrando esta como a última chance, não tem como dizer contrário". E garantiu: "Se o meu problema era fora de campo, agora está resolvido".
Titular no ataque ao lado de Caio, o uruguaio Loco Abreu espera voltar a marcar neste sábado, depois de quase um mês sem balançar as redes. Em 11 de fevereiro, ele fez um dos quatro gols na goleada sobre o Bonsucesso por 4 a 1. Os companheiros prometeram ajudá-lo. "Estamos tentando fazer o Loco voltar a fazer gol", disse Caio. "É um cara que tem um carinho imenso dentro do grupo e todo mundo quer ajudar ele nessa", admitiu.