Um time classificado antecipadamente, que sobra em seu grupo na Libertadores irá entrar em campo pela última rodada da fase de grupos com pressão para somar pontos. E a necessidade de o Atlético-MG pelo menos empatar com São Paulo, nesta quarta-feira, não vem de uma obsessão dos jogadores e do técnico Cuca em ficar invictos.
Não ser derrotado pelo Tricolor Paulista fará com que o Galo elimine um rival poderoso, que, se classificar para a próxima etapa, tem 100% de chances de enfrentar o próprio Alvinegro nas oitavas. – Vamos jogar uma partida que será o sexto jogo e o último da primeira fase, vamos tentar jogar da mesma forma que a gente vem jogando, procurar um bom resultado e depois a gente vê quem vamos enfrentar nas oitavas - afirmou o técnico Cuca.
O discurso dos jogadores é o mesmo. O Galo precisa ir para a sexta partida como se a vitória fosse fundamental. Além de tirar um time copeiro da disputa, ele fará uma campanha impecável na primeira fase, com seis vitórias (algo raro na Libertadores moderna, já que só Santos e Vasco, desde 2000, conseguiram os 100% de aproveitamento na fase de grupos).
Além de precisar pontuar, mesmo sobrando no torneio, ir com espírito de luta e garra ao Morumbi significará a evitação do oba-oba dentro do grupo, como bem destacado pelo artilheiro da equipe, Jô: – Foram cinco jogos que fizemos na Libertadores, não é qualquer competição. Todos os clubes almejam ela. E estamos, sim, um passo na frente dos outros times, mas não podemos achar que somos os melhores, deixar a boa fase subir à cabeça. É um número bom, mas sabemos que não conquistamos nada ainda – comentou o goleador.
Como o Atlético monopolizou os pontos do grupo 3 da competição, São Paulo, The Strongest e Arsenal de Sarandí possuem chances de classificação. Com dois pontos a menos que o time da Bolívia (4 contra 6), o time do técnico Ney Franco é vencer ou morrer. O Tigre de La Paz precisa apenas empatar, caso não haja vitória entre Alvinegros e Tricolores.