Futebol

Clubes do interior defendem seletivo à Sul-Minas

27 jul 2001 às 09:35

Os clubes do interior que irão disputar a Série Ouro do Campeonato Paranaense de 2002 estão unidos em torno de um objetivo: assegurar a realização de um torneio seletivo para decidir quem fica com a quarta vaga paranaense na Copa Sul-Minas. As agremiações reúnem-se hoje na Federação Paranaense de Futebol (FPF) para decidir os detalhes do torneio e tentar convencer o Malutrom a não entrar na Justiça Desportiva.

O clube da capital exige que a FPF o indique para a competição por ter terminado em quarto lugar no Paranaense. Atlético, Coritiba e Paraná Clube têm vagas garantidas na Sul-Minas.


Devem participar da reunião, representantes de Londrina, Malutrom, União Bandeirante, Prudentópolis, Rio Branco, Grêmio Maringá, Portuguesa Londrinense e Ponta Grossa. A Folha ouviu a opinião de alguns dirigentes sobre o assunto.


O presidente do Londrina, Agostinho Miguel Garrote, vai ao arbitral defender a realização do seletivo. ‘O regulamento do Paranaense deste ano não prevê vaga a ninguém na Sul-Minas. Então, o argumento do Malutrom cai por terra’, destacou ele. ‘Nossa posição é única: brigar pelo seletivo.’


O diretor de futebol da Portuguesa, Amarildo Vieira, também defende a conquista da vaga dentro de campo. ‘O Malutrom não precisa ter medo porque vai jogar contra times pequenos. A Portuguesa é uma coitada. Entendo que Londrina e Malutrom são os favoritos’, disse.


Para o diretor de futebol do Rio Branco, Érvin Walter Jr., a reivindicação do Malutrom não tem fundamento: ‘Em nenhum lugar do regulamento está explícito que a vaga da Sul-Minas será decidida em função do Estadual.’


O coordenador de futebol do Iraty, Paulo Alves, apresenta outros motivos para a realização do seletivo. ‘Em vários times, o contrato dos jogadores vai até o final do ano. Não podemos rescindir o contrato ou ficar pagando salários para eles não atuarem.’

O presidente do Grêmio Maringá, Aristides Mossambani, não pretende aceitar a pretensão do Malutrom pela quarta vaga porque o direito é do Grêmio. ‘Se for necessário vamos entrar com ação no Tribunal de Justiça Desportiva’, ameaçou. (Colaborou Marta Medeiros, de Maringá)


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