Novo reforço do Santos, Cícero foi meia, volante, lateral-esquerdo e até centroavante em sua passagem pelo São Paulo. Reserva, ele tinha contrato com o clube do Morumbi até julho deste ano e antecipou a saída para jogar com mais frequência, mas não quer usar a capacidade de atuar em várias posições como arma na briga pela titularidade.
- Minha posição de origem, onde sempre rendi mais, é como segundo ou terceiro homem de meio de campo, onde me sinto bem, chego para ajudar. Se o Muricy quiser que eu ajude em outra posição, faço sem problemas, mas quero deixar essa história de ser polivalente de lado. Quero me firmar em um setor - disse o jogador de 28 anos, apresentado após o treino desta quarta-feira pela manhã.
Cícero acredita que pode atuar ao lado de Montillo sem problemas, mas deixa a decisão nas mãos de Muricy Ramalho. Ele tenta deixar claro que não será prejudicial ao grupo caso fique na reserva, algo temido pelo São Paulo. Chateado com 'algumas pessoas' do ex-clube, ele garante que não estava conturbando o ambiente.
- Em qualquer clube em que eu passar, falta de profissionalismo não vai ter. Eu estava de férias e escutava algumas coisas, como se eu estivesse insatisfeito, cobrando para jogar. Não era cobrança. Durante a semana, eu trabalhava duro e forte. Até escutei que atrapalharia o grupo com a insatisfação, mas estava feliz. Por causa de algumas pessoas, saí de lá - acrescentou ele, que deseja deixar o Tricolor no passado.
- Sobre o São Paulo, é a última vez que eu falo. Estou focado no Santos - completou o atleta, que disputou 92 jogos pela equipe da capital e está vinculado à Tombense-MG, clube administrado por empresários que o emprestou por dois anos ao Santos.
Além do São Paulo, Cícero defendeu outros cinco clubes na carreira: Bahia, Figueirense, Fluminense, Hertha Berlim (ALE) e Wolfsburg (ALE).