Futebol

Ceni discute aposentadoria e deve parar contra o Cruzeiro

22 mai 2015 às 15:21

O fim da era Rogério Ceni se aproxima. Na última quinta-feira, o goleiro e capitão do São Paulo conversou pela primeira vez com dirigentes do clube sobre a aposentadoria e praticamente sacramentou: vai parar contra o Cruzeiro, no dia 26 de julho, no Morumbi, em duelo válido pelo Campeonato Brasileiro. A opção se dá porque é o último confronto em casa antes do término de seu contrato, no dia 5 de agosto, três dias depois da partida contra o Atlético-MG, em Belo Horizonte.

Na conversa com os dirigentes, no CT da Barra Funda, na última quinta, Rogério deu ideias para a partida de despedida, ouviu outras, mas nenhuma ação chegou a ser definida. Novas reuniões nos próximos dias servirão para sacramentar as homenagens ao ídolo em seu adeus.


Ceni sempre foi fechado com relação a discutir seus últimos passos. No passado, diretores chegaram a reclamar que ficavam de mãos atadas para elaborar as ações porque o goleiro não aceitava conversar. No ano passado, houve a polêmica com a Penalty, antiga fornecedora de material esportivo do clube, que chegou a convocar a imprensa para o lançamento do que seria a última camisa da carreira do goleiro e a última entrevista. Ceni ficou furioso. Desta vez, o processo caminha naturalmente.


O presidente Carlos Miguel Aidar já decidiu que o contrato de Rogério não será renovado. Ele espera economizar R$ 1,3 milhão por mês a partir de agosto com a saída do capitão e se conseguir se desfazer de Luis Fabiano, outro que dá seus últimos passos no São Paulo.

Caso seja confirmada a data do adeus, Rogério Ceni vai se aposentar contra o clube que mais sofreu com seus gols: sete. Curiosamente, foi o adversário de sua última partida pela Libertadores, da qual foi eliminado nas oitavas de final, na semana passada, com derrotas nos pênaltis no Mineirão. Já havia perdido o título da Copa do Brasil em 2000 para a Raposa no mesmo estádio e vencido as quartas de final da Libertadores em 2010. Fábio, goleiro cruzeirense, também é sua maior vítima: sete gols na carreira.


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