Fernando Diniz assinou nesta terça-feira (4) o contrato com a CBF para ser o novo técnico da seleção brasileira. A duração do vínculo é por um ano e vai abraçar os jogos pelas Eliminatórias neste ano e a Copa América 2024. Nesse embalo, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, disse pela primeira vez publicamente que o sucessor de Diniz será Carlo Ancelotti.
Diniz foi à sede da CBF para formalizar o acordo que estava sendo costurado nos últimos dias e ganhou corpo segunda-feira (3), em uma reunião com Ednaldo Rodrigues, presidente da entidade. O treinador será apresentado nesta quarta-feira (5), na CBF. A entidade não trata Diniz como interino.
A escolha preenche uma lacuna enquanto a CBF aguarda a chegada de Carlo Ancelotti, italiano que treina o Real Madrid e tem contrato até o fim de junho de 2024.
"Ele é o treinador da seleção mesmo. Contrato de 12 meses. Ele vai dirigir a seleção com autonomia. Mesmo que o Ancelotti queira que ele continue, ele não quis focar nisso agora. Entendemos que não tem prejuízo para o Fluminense", disse o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.
CBF EXPLICA INTERESSE
"Tem muitos treinadores bons no Brasil. Foi por conta de um trabalho inovador, desde o Audax. Filosofia de jogo. Sempre o mesmo método. Renovação na aplicação tática. A proposta de jogo é quase parecida com a do treinador que assumirá a partir da Copa América, o Ancelotti. Tem quase a mesma proposta", completou o presidente da entidade.
CONCILIAÇÃO COM O FLUMINENSE
Diniz irá à seleção com mais três membros da comissão técnica. Os auxiliares Eduardo Barros e Wagner Bertelli, além do preparador físico Marcos Seixas, que já tem participado de convocações neste ano com Ramon Menezes.
O acordo entre as partes pelo interino prevê que Diniz siga o trabalho no Fluminense, mas vá para a seleção durante as convocações e datas Fifa.
A tratativa entre CBF e o treinador aconteceu com o aval do clube, que topou o formato de trabalho que usará Diniz em um período parcial na seleção.