Com contrato até fevereiro de 2015, Wesley já pode assinar pré-contrato com outros clubes, e no Palmeiras há o temor que, ao não dizer se aceita a oferta de renovação por quatro anos, o jogador esteja acertado com o São Paulo. Ainda assim, o diretor-executivo José Carlos Brunoro crê que as conversas com o camisa 11 estão avançadas. Ele apenas avisou que espera uma resposta do estafe do volante ainda nesta semana.
- Eu garanto que está bem adiantado com o Wesley. Pode ser que ele tenha outros planos, é direito dele, como tinha o Alan (Kardec) e outros. O Palmeiras não vai fugir das responsabilidades financeiras. Já conversamos o que tínhamos que conversar, e acho que para esta semana tem que haver uma resposta - explicou o dirigente, à Rádio Jovem Pan.
O camisa 11 está fora do time, recuperando-se de uma lesão na coxa direita, e o presidente Paulo Nobre já acionou o departamento jurídico do clube, a fim de saber qual medida tomar, caso o acerto com o rival se confirme. A ideia do dirigente é de que Wesley nem jogue mais pelo Palmeiras, caso a mudança para o Tricolor seja descoberta.
O estafe do meio-campista justifica que ainda não foi definida a renovação até 2018, pois o empresário Hugo Garcia estava viajando. O Verdão, por sua vez, alega que já atendeu aos pedidos do atleta, inclusive ao formalizar uma proposta sem ganhos por produtividade. O salário de Wesley se manteria na casa dos R$ 350 mil, e ainda haveria luvas de quase R$ 3 milhões.
Enquanto mantém conversas arrastadas desde o começo do ano com o volante, o clube ainda está sendo processado na Justiça por Antenor Angeloni, fiador na compra de Wesley, em 2012. O presidente do Criciúma pede o pagamento dos R$ 21 milhões, e já conseguiu bloquear parte dos direitos de transmissão do Verdão.