Botafogo, Cruzeiro, Flamengo e Palmeiras lideram os gastos que colocaram o Brasil no top 10 de países que mais despejaram dinheiro na segunda janela de transferências. Juntos, eles correspondem a 63% dos mais de R$ 1 bilhão injetados pelos clubes brasileiros.
O quarteto ultrapassou os R$ 100 milhões gastos. São cerca de R$ 650 milhões somados.
O Botafogo é, disparado, o que mais gastou. Foram mais de R$ 233 milhões firmados nos oito reforços.
O segundo é o Cruzeiro, já com a nova SAF comandada por Pedro Lourenço. Foram gastos mais de R$ 176 milhões em sete contratações.
O Flamengo aparece na terceira colocação. O Rubro-Negro se comprometeu a pagar cerca de R$ 137 milhões com quatro jogadores.
O Palmeiras fecha a lista de quem passou dos R$ 100 milhões. Foram gastos cerca de R$ 102 milhões em três contratações.
Thiago Almada, do Botafogo, foi a contratação mais cara: cerca de R$ 123 milhões. Alcaraz, do Flamengo, ficou em segundo, com R$ 110 milhões; e Luciano Rodríguez, do Bahia, foi o terceiro, com cerca de R$ 65 milhões.
Seis clubes da Série A se reforçaram sem precisar pagar pelos direitos econômicos: Athletico-PR (2), Atlético-GO (8), Criciúma (6), Cuiabá (1), Juventude (7) e Vitória (7).
O Brasil teve um total de gastos de US$ 180 milhões (R$ 1,022 bilhão) nesta janela, ficando na oitava colocação. O país está atrás de Alemanha, Espanha, Inglaterra, Itália, Portugal, França e Arábia Saudita. Os dados constam no relatório da Fifa.
O somatório de valores foi ligeiramente menor que na primeira janela. Na que antecedeu, foram despejados R$ 1,1 bilhão.
Foram contratados 101 jogadores pelos clubes brasileiros. Na primeira janela foram 218.
Veja a segunda janela dos clubes da Série A:
Atlético-GO (sem custos): Praxedes, Marcos Vítor, Jorginho, Gonzalo Freitas, Jan Hurtado, Janderson, Joel Campbell, Rafael Haller, Matías Lacava, Philipe Sampaio.
Atlético-MG (R$ 53,2 milhões): Bernard, Lyanco, Junior Alonso, Fausto Vera, Deyverson
Bragantino (R$ 24,6 milhões): Jhon Jhon, Sergio Palacios, João Neto e Arthur Souza.
Corinthians (R$ 36,6 milhões): Hugo Souza, Alex Santana, André Ramalho, Charles, Talles Magno, José Martínez e Héctor Hernández.
Criciúma (sem custos): Serginho, Pedro Rocha, Werick Popó, Dudu, Patrick de Paula e Jhonata Robert.
Cruzeiro (R$ 176,3 milhões): Cássio, Kaio Jorge, Jhonatan Jesus, Matheus Henrique, Lautaro Díaz, Walace e Fabrízio Peralta.
Cuiabá (sem custos): Gustavo Sauer.
Flamengo (R$ 137 milhões): Michael, Alex Sandro, Carlos Alcaraz e Plata.
Fluminense (R$ 48,8 milhões): Thiago Silva, Nonato, Kevin Serna, Bernal, Victor Hugo e Gabriel Fuentes.
Fortaleza (R$ 8,8 milhões): Magrão e Mancuso.
Grêmio (R$ 53,4 milhões): Rodrigo Caio, Miguel Monsalve, Alexander Aravena, Matías Arezo e Braithwite.
Internacional (R$ 51,2 milhões): Agustín Rogel, Bruno Tabata, Nathan, Clayton Sampaio e Braian Aguirre.
Juventude (sem custo): Diego Gonçalves, Ronie Carrillo, David da Hora, Guilherme Castilho, Yan Souto, Zé Henrique e Ronaldo.
Palmeiras (R$ 102,8 milhões): Mauricio, Agustín Giay e Felipe Anderson.
São Paulo (R$ 12,4 milhões): Marcos Antônio, Ruan, Santiago Longo e Jamal Lewis.
Vasco (R$ 20,6 milhões): Philippe Coutinho, Souza, Alex Teixeira, Emerson Rodríguez, Jean David e Maxime Dominguez.
Vitória (sem custo): Ricardo Ryller, Carlos Eduardo, Neris, Machado, Edu, Léo Jabá e Gustavo Mosquito.