Enfrentamento ao rascismo
Depois do tropeço na segunda rodada, o Botafogo precisa superar o Madureira, nesta quinta-feira, às 17 horas, em Conselheiro Galvão (zona norte do Rio de Janeiro). O técnico Oswaldo de Oliveira vai manter o time que apenas empatou com o Nova Iguaçu, no último domingo, mas espera um rendimento melhor no terceiro jogo do ano. Por enquanto, o criticado Elkeson ganha mais um voto de confiança.
A preocupação maior do treinador e de seus comandados é com relação ao gramado do acanhado estádio do Madureira. O campo de Moça Bonita foi considerado o vilão da igualdade sem gols com o Nova Iguaçu. Depois de muitas críticas, os jogadores prometem desta vez contornar a situação, qualquer que seja ela.
Ciente de que pode novamente encontrar problemas para o toque de bola da equipe, Oswaldo de Oliveira vetou o tradicional rachão, nesta quarta, no campo anexo do Engenhão, para ensaiar exaustivamente as bola aéreas ofensivas. O técnico não quer o time dependente de Loco Abreu e pediu que os meias, os volantes e até os zagueiros aparecessem na área adversária para cabecear.
"Diante do que se apresentar veremos se vale mais usar a posse de bola e tentar pelo chão. Não adianta querer forçar só no Loco. Temos que ter volantes e zagueiros na área também para ajudar", comentou Jefferson.
A vitória é ainda mais importante considerando-se o clássico de domingo contra o Flamengo. Um novo tropeço pode colocar o clube alvinegro em situação de ter de vencer o rival a qualquer custos. Mas, por enquanto, o grupo quer se concentrar no Madureira. "São os mesmos três pontos, precisamos corrigir logo o que deu errado contra o Nova Iguaçu", disse o meia Andrezinho.