Futebol

Atlético-PR perde 12 mandos de campo e Vasco pega 8

13 dez 2013 às 17:01

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) definiu nesta sexta-feira as punições decorrentes do confronto Atlético-PR x Vasco, realizado no último domingo na Arena Joinville, e marcado por uma confusão entre torcedores organizados de ambas as equipes. Como resultado, o Atlético-PR foi punido com a perda de 12 mandos de campo, enquanto o Vasco perdeu oito mandos para o ano que vem.

Ambas as equipes poderiam perder até 20 mandos de campo e o Alessandro Kishino chegou a pedir que está pena fosse aplicada. Contudo, após os quatro votos previstos, foi decidido por uma punição mais branda. Dos 12 jogos que terá que fazer longe de seu estádio, em seis o Atlético-PR terá que atuar com portões fechados. Já o Vasco atuará quatro vezes sem a presença de seus torcedores.


O clube paranaense ainda foi multado em R$ 140 mil. Já os cariocas acabaram recebendo uma multa de R$ 80 mil. O árbitro Ricardo Marques Ribeiro também foi julgado por ter dado continuidade à partida, mas foi absolvido uma vez que o tribunal entendeu que ele não descumpriu as regras.


A briga entre torcedores de Atlético-PR e Vasco marcou a última rodada do Campeonato Brasileiro. Com 17 minutos do primeiro tempo, a partida precisou ser paralisada quando integrantes de organizadas dos dois clubes se enfrentaram e protagonizaram cenas de selvageria nas arquibancadas da Arena Joinville.


Depois de mais de uma hora de paralisação, o árbitro Ricardo Marques Ribeiro decidiu pelo reinício do jogo, e o Vasco acabou goleado por 5 a 1. O estrago, no entanto, já estava feito, com quatro torcedores, dois de cada equipe, sendo encaminhados para hospitais na região.


Somente nesta sexta, o último deles, William Batista da Silva, de 19 anos, que precisou deixar a arena de helicóptero, saiu do hospital. Anteriormente, Diogo Cordeiro da Costa Ferreira, de 29 anos, foi liberado no mesmo dia. Já Estevão Viana, de 24 anos, e Gabriel Ferreira Vitael, de 20, passaram a noite de domingo em observação e foram liberados pelos médicos na segunda-feira.

A diretoria do Vasco, então, chegou a entrar com ação no STJD para tentar ganhar os pontos da partida, alegando que não havia segurança suficiente no estádio para o reinício do confronto. O pedido, no entanto, foi indeferido pelo presidente do tribunal, Flávio Zveiter, que alegou que não houve violação na regra do jogo.


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