Enfrentamento ao rascismo
O Atlético Paranaense não soube aproveitar a má fase atravessada pelo Grêmio e não conseguiu mais que um empate por 1 a 1, neste domingo, na Arena da Baixada, em Curitiba, pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro. O time paranaense sofreu principalmente no segundo tempo, quando foi muito atacado.
Com o resultado, o Atlético-PR está na 12ª colocação, com 21 pontos, enquanto o Grêmio continua na zona de rebaixamento, em 17º lugar, com 16 pontos. "A fase gera ansiedade, mas hoje a gente deu mostras do que a equipe pode", disse o goleiro Victor.
O Atlético-PR começou o jogo dando muita liberdade para o Grêmio, que dominava o meio-de-campo e acionava seus laterais, chegando com mais frequência nas proximidades da área adversária. Apesar disso, o time gaúcho não conseguia criar jogadas que levassem perigo. Do outro lado, o Atlético-PR chegava com raridade à frente, deixando o jogo tecnicamente fraco.
Mas, aos 36 minutos, em falha da zaga gremista, que ficou olhando o meia Paulo Baier reclamando de uma falta na entrada da área, Maikon Leite pegou a bola, livrou-se dos zagueiros e do goleiro, tocando para o gol livre. "Tomamos um gol bobo", reconheceu o zagueiro Vilson. O jogo ganhou em velocidade sobretudo por parte do Atlético-PR, que obrigou o goleiro Victor a realizar pelo menos duas boas defesas.
O Grêmio voltou mais organizado para o segundo tempo, adiantando a marcação e pressionando o Atlético-PR, que passou a mostrar deficiências na defesa. Aos 14 minutos, Leandro, que acabara de entrar, cruzou na cabeça de Vilson, que tocou para empatar. A partida ficou aberta, mas era o Grêmio que pressionava o time da casa, chegando a acertar a trave do goleiro Neto. Ao final, os jogadores do Atlético-PR reconheceram que, em razão da pressão, o empate foi um bom resultado.