Futebol

Atlético-PR atropela o Palmeiras e avança

28 ago 2013 às 23:58

Durou apenas dois jogos a participação do Palmeiras, atual campeão da Copa do Brasil, na edição deste ano. Depois de vencer por 1 a 0 em casa, o Palmeiras foi atropelado pelo Atlético-PR no Durival Britto, em Curitiba: 3 a 0, com dois gols de Ederson, artilheiro do Brasileirão, e um de Paulo Baier, ex-Verdão.

Esta foi a quarta vez que as equipes se enfrentaram pela competição nacional, e a primeira com vitória atleticana. Em 1992, 2010 e 2012, os paulistas levaram a melhor. O próximo adversário do Furacão deve ser o Internacional, que venceu o Salgueiro por 3 a 0 na ida e joga a volta nesta quinta-feira, fora de casa.


Palmeiras e Atlético-PR têm compromissos pelo Campeonato Brasileiro no sábado. O Verdão é líder da Série B e joga às 21h, contra o Ceará, no Castelão. Já o Furacão, quinto colocado da Série A, visita o Náutico, às 18h30, na Arena Pernambuco.


O JOGO
Gilson Kleina escalou o Palmeiras com os três volantes habituais, mas o time adotou postura mais defensiva do que o normal no primeiro tempo. O congestionamento no meio de campo impediu que o Atlético-PR fizesse grande pressão, mas os donos da casa rondaram tanto a área que acabaram saindo em vantagem.


Aos 35 minutos, a defesa paulista cochilou em uma cobrança de lateral, Zezinho escorou para o meio da área e Ederson se atirou para ganhar de Juninho e encobrir Fernando Prass. O goleiro, que estava mal posicionado, teve de ouvir gritos de "frangueiro" da torcida local, motivados também por sua longa passagem pelo rival Coritiba.


No segundo tempo, o Palmeiras se lançou um pouco mais ao ataque e deixou o jogo mais aberto, possibilitando que o Atlético apostasse na velocidade de Éverton e, principalmente, Ederson. E foi dele o chute que originou o segundo gol, aos 21: Prass até fez boa defesa, mas espalmou para o meio e Paulo Baier surgiu livre para concluir.


Imediatamente, Gilson Kleina tirou o volante Charles e colocou o meia Ronny. A companhia na armação não foi suficiente para Mendieta, que mais uma vez substituiu o lesionado Valdivia, acordar. Com o paraguaio apagado, Alan Kardec pouco acionado e Leandro bem marcado, o jeito foi apostar nas bolas altas para tentar empatar. Não deu.


Para piorar, os espaços na defesa aumentaram. Ederson teve duas chances: errou a primeira, após deixar Luis Felipe no chão, e balançou a rede na segunda, aproveitando grande jogada pela direita de Marcelo, que substituira Dellatorre, com direito a drible da vaca em Henrique.

O fim da curta participação do Verdão na Copa do Brasil foi melancólico. Nenhuma organização tática, poucas chances criadas e a expulsão do técnico Gilson Kleina, por reclamação.


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