Futebol

Atlético-MG é novamente castigado no fim e está eliminado

01 mai 2014 às 21:26

Não foi como das últimas vezes. Assim como aconteceu na edição passada da Copa Libertadores, o Atlético-MG começou a fase de mata-mata da Libertadores precisando da força do Horto para fazer mais uma vítima no torneio. Mas, assim como na partida de ida contra o Nacional de Medellín (COL), foi castigado com um gol no fim do jogo que pôs fim ao sonho do bicampeonato da América.

Diante da massa atleticana, que encheu o estádio na capital mineira, o Atlético-MG empatou em 1 a 1 contra o Nacional - gol de Fernandinho para o Galo e Duque para o time colombiano, - e saiu de campo eliminado do torneio continental.


Diferentemente do que tem acontecido nos jogos do Galo no Independência, o Nacional iniciou a partida com uma proposta ofensiva e sem se retrancar. O Atlético mostrou mais vontade, mas os primeiros minutos de jogo foram de muito equilíbrio, principalmente no meio de campo.


O estilo truncado favorecia aos colombianos, mas ainda antes dos 20 minutos tomar o relógio, o Atlético abriu o marcador e igualou o placar agregado. No cruzamento rasteiro de Jô, Tardelli carimbou a trave, mas Fernandinho pegou a sobra e, quase de fora da área, bateu bonito no canto esquerdo de Armani.


Apesar de diminuir um pouco a pegada no campo do adversario após o gol, o Atlético contou com uma ótima participação defensiva de seus jogadores. Os mais cobrados nas últimas partidas, Ronaldinho Gaúcho e Diego Tardelli mostraram muita vontade em campo, correndo bastante e auxiliando na marcação. O apetite do Nacional para empatar a partida deixou o jogo mais aberto tanto pelo meio, quanto pelas laterais, com as duas equipes atacando, arriscando e se lançando ao ataque com muita intensidade.


Novo castigo no fim desclassifica o Alvinegro
Sem o mesmo ímpeto do primeiro tempo, o Atlético voltou para a etapa final com mais vontade, mas sem oferecer tanto perigo ao Nacional. Os colombianos já não sofriam uma marcação com tanta pressão como foi no início, o que permitia aos visitantes trocarem bolas com frequência antes de preparar as jogadas. A primeira grande chance alvinegra só saiu aos 24 minutos, em cruzamento de Jô, em que a bola cruzou toda a extensão da área.


Ciente da necessidade de pelo menos mais um gol, Levir promoveu as entradas de Guilherme e Réver. Quando o Galo voltou a colocar pressão, o Nacional chegou com Cárdenas invadindo a área. Não fosse Victor, o time colombiano teria empatado o jogo faltando apenas 15 minutos para o fim. O lance serviu para o Galo acordar, apertar a marcação e tentar os últimos suspiros para marcar mais um.

Não faltou pressão. O Galo continuou em cima. Mesmo com a má atuação pelas laterais, o time foi com tudo, ora com a razão, ora no desespero. Na finalização de Guilherme, a bola saiu fraca demais. Já no chute de Ronaldinho, o chute no meio do gol facilitou a vida de Armani. E mais uma vez, o castigo veio no final do jogo. Aos 43 minutos, o cruzamento pela esquerda cruza toda a área, o goleiro Victor falha ao tentar espalmar e Duque (em impedimento) completa para o fundo do gol. Foi o golpe de misericórdia para o Galo, que saiu do Horto sem sequer ver o time tentar a classificação na disputa dos pênaltis.


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