Sem resolver o problema da desapropriação dos terrenos vizinhos ao estádio, a Arena do Atlético Paranaense é uma das obras mais atrasadas entre os estádios da Copa. Com pouco mais de 50% do estádio concluído, a situação interfere diretamente na obra, pois enquanto não ocorrer a desapropriação, o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) não deve liberar as parcelas do financiamento de R$131, 1 milhões para o clube.
Para Alexandre Teixeira, diretor institucional da Agência de Fomento do Paraná, a expectativa é de que o problema se resolva nas próximas semanas, caso contrário, as exigências do BNDES podem causar problema.
- O que está travando no panorama atual é a parte da Prefeitura de Curitiba, que ainda não resolveu as desapropriações dos terrenos que estão faltando. O BNDES exige que isso seja cumprido e pode dar problema - afirmou Teixeira.
Caso a situação não seja resolvida logo, existe a possibiliade de que seja definido um novo projeto arquitetônico e um novo planejamento para o andamento das obras do estádio atleticano, como diz Mário Celso Cunha, secretário de estado para assuntos da Copa do Mundo.
- Não se pode fazer as fundações naqueles locais. Esses terrenos têm sim certa influência no cronograma das obras e podem atrapalhar o planejamento inicial, isso com certeza é o que mais nos preocupa - comentou.
O secretário afirmou que dezembro é o prazo máximo, tanto da FIFA , como dentro do cronograma do Atlético Paranaense. Mário Celso Cunha admite que a demora da decisão judicial sobre a situação das quatro casas vizinhas da Arena pode atrapalhar a entrega das obras dentro do prazo.
- Dezembro deste ano é realmente o prazo fatal. A programação definida aponta a entrega para novembro ou dezembro. Essa demora da decisão judicial pode atrapalhar o cronograma e, consequentemente, a entrega da Arena da Baixada dentro do prazo para receber a Copa do Mundo - completou Cunha.